Retomada da Economia para 2018?
O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, acredita que a partir do ano de 2018 o Brasil terá uma sequência de crescimento da economia, baseado nos resultados de 2017 - que demonstram indicadores positivos de retomada> Porém, algumas questões de contas públicas precisam ser resolvidas.
O quarto trimestre de 2017 apresentou o início da retomada nos segmentos da agropecuária, da indústria e de serviços e, para 2018, a manutenção desta recuperação da economia está relacionada diretamente no aumento do consumo das famílias e empresas, investimentos internos e externos, diminuição do índice de desemprego e a queda da inflação.
Cabe destacar os principais setores da economia para traduzir a retomada da economia para 2018, sendo:
Agropecuária
- Novo crescimento excepcional da safra agrícola;
- Redução do preço dos alimentos em razão do crescimento da safra.
Indústria
Impulsionada pelo aumento do consumo, a tendência é crescer na média do PIB (Produto Interno Bruto), sendo:
- Extrativa, 2,5%;
- Transformação, 3,5%;
- Construção, 2%;
Serviços
- Desempenho positivo nas atividades de comércio, transporte, armazenagem e correios.
Mercado Financeiro
- Recuperação da economia - boas perspectivas para o mercado de ações, com o aumento da atividade econômica, as empresas devem voltar a registrar lucro e retomar o pagamento de dividendos;
- Os setores de energia e telefonia são conhecidos como bons pagadores de dividendos;
- Oportunidades Financeiras - em renda fixa e em ações (Bolsa ou nos Fundos de investimentos);
- Para as ações em bolsas, os setores com viés de ganhos, são: alimentos, petróleo e gás, infraestrutura e consumo.
- Tendência de queda - para a Inflação e para a taxa de juros básica da economia (Selic);
- Com a taxa de juros em queda, haverá aumento do risco e diversificação pelos investidores;
Governo
- Reforma trabalhista - contratação de trabalhadores em jornadas parciais;
- Crescimento no consumo das famílias - relacionada ao aumento do emprego e retomada do crédito;
- Teto dos gastos públicos - restrição ao estímulo da economia;
- Dívida pública - deverá ficar em torno de 80% do PIB;
Eventos que podem mexer o cenário brasileiro:
- Julgamento do ex-presidente Lula;
- Votação da reforma da Previdência;
- Eleições de outubro;
- Agenda das demais reformas: Privatizações, Política, Fiscal e outras.
Depois de uma recessão que durou dois anos, os dados macroeconômicos apresentam a retomada em todos os setores da economia para 2018. E além disso, temos as quedas da inflação, da taxa de juros e do desemprego.
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