Atual hexacampeã dos mundiais de pilotos e construtores na Fórmula 1, a Mercedes estaria considerando a possibilidade de deixar a categoria ao fim de 2020. Segundo os sites Autocar e Racefans, a escuderia alemã terá uma reunião no próximo dia 12 de fevereiro para definir seu futuro na principal categoria do automobilismo mundial.

Segundo especula-se nos bastidores da F-1, a montadora germânica teria estipulado como meta economizar mais de US$ 1,5 bilhão até 2022, o que poderia levar a empresa a encerrar o programa na categoria, uma vez que a equipe não é autossuficiente no momento. Além disso, o time não possui vínculo algum com seus principais nomes – os pilotos Lewis Hamilton e Valtteri Bottas e o chefe da equipe Toto Wolff – para além deste ano.

Outro ponto que poderia levar a Mercedes a encerrar seu time próprio na Fórmula 1 é o fato de a categoria seguir utilizando motores V6 turbo híbrido, o que não vai de encontro com as metas da montadora que se propôs a diminuir a emissão de carbono na atmosfera. Recentemente, os alemães entraram na Fórmula E, categoria que utiliza carros elétricos.

Caso resolva mesmo deixar a F-1 como construtora, a possibilidade é que a estrutura da equipe seja vendida e um dos compradores poderia ser o próprio Toto Wolff, em uma parceria com o bilionário canadense Lawrence Stroll, atual dono da Racing Point e pai do piloto Lance Stroll, e com a Aston Martin, atual parceira da Red Bull Racing.

Além disso, mesmo que não continue com uma equipe própria na Fórmula 1, a Mercedes seguiria presente no grid como fornecedora de motores para as equipes Williams, Racing Point e McLaren, esta última retomando uma parceria de sucesso que durou entre 1995 e 2014.