Idosos x Coronavírus

Por Portal Opinião Pública 02/04/2020 - 10:48 hs
Foto: Divulgação

 

Até 2050, a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegue a dois bilhões, o que representará um quinto da população mundial. No Brasil, a projeção não é diferente. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país tinha no ano de 2016 a quinta maior população idosa do mundo e a previsão é que para daqui uma década, em 2030, o número de idosos ultrapasse o total de crianças entre zero e 14 anos. Hoje, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população idosa no país é de 31,9 milhões, que representa 15% do total.

A preocupação das autoridades e órgãos sanitários é a saúde da população mais frágil em razão do avanço rápido da doença no país. Nos jovens, a taxa de mortalidade do novo coronavírus é menor, de 0,2%. Para os idosos, ela chega a 14,8%, segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

A Covid-19 se comporta de modo parecido a uma gripe comum, causada por outro vírus, o influenza. No entanto, sua disseminação é mais rápida e, especialmente, na população acima dos 60 anos e/ou portadora de problemas crônicos, independente da idade, se manifesta mais gravemente. Por isso, a preocupação dos órgãos sanitários em relação a essa parcela frágil da população, pois ainda não há tratamento ou vacina contra o novo coronavírus. A recomendação é que essas pessoas fiquem em casa. Viagens, cinemas, shoppings, shows e outros locais com aglomerações devem ficar para um outro momento. A prevenção é a palavra de ordem para os idosos, que precisam da solidariedade dos mais jovens para não se sucumbirem nesse momento de distanciamento social.

O coordenador regional do Republicanos no Grande ABCD, Erisson Pessoa frisou a importância da conscientização nesse momento de crise por toda a população brasileira. “Temos que entender que amar e cuidar, neste momento, não é, necessariamente, estar próximo, mas sim, afastar-se, principalmente daquelas pessoas que mais amamos. Temos que olhar para o futuro com fé e esperança e agir para que as nossas ações contribuam para reduzir ou mitigar os riscos de contaminação”, disse Erisson, que ainda completou.

“Ficar em casa é recomendação. Portanto, fique com os familiares próximos e proteja-se dos riscos com muita higiene. A mensagem vale também para aqueles que não querem seguir às orientações das autoridades”.