Dicas de controles financeiros para o ano novo

Por Prof. Gilson Fontes 19/12/2018 - 10:19 hs

Encontramos o caminho da retomada da economia? Pelo que parece sim e, espero que também na política nacional. Mas, após dois anos de retração, o Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2018 deverá ficar em torno de 1,4% no ano, com uma expectativa de retomada da economia somente para 2019, principalmente pelo aumento do consumo das famílias. No entanto, esta expectativa só não é melhor, pelo atual nível de endividamento dos brasileiros, refletida principalmente pelo alto nível de desemprego. 

Mas é exatamente sobre o tópico de endividamento que falo ao finalizar o ano de 2018. E para isso, trago algumas dicas de como melhorar a vida dos esperançosos brasileiros, ainda que tenhamos outros temas igualmente importantes para compartilhar referente à retomada da economia, como a previdência pública, a reforma fiscal, os gastos públicos, as privatizações e a estabilidade dos juros e inflação. 

A relação entre endividamento e desemprego é direta, refletindo no aumento de risco de inadimplência, seja por não conseguir crédito ou pelas altas taxas de juros.

Desta forma, para melhorar a vida financeira nos tempos atuais, devemos atuar no tripé de controle financeiro, através do controle no orçamento, da resolução das dívidas e evitando o cheque especial. Abaixo, seguem algumas dicas. 

Controlando o orçamento 

- Planeje os gastos e saiba explicar suas origens;

- Contabilize todos os pequenos gastos que podem se tornar grandes;

- Cheque especial não é crédito e sim dívida;

- Opte sempre por compras à vista. 

Resolvendo as dívidas 

- Evite o acúmulo de contas, enquanto o saldo esteja negativo;

- Busque o equilíbrio das contas e defina um objetivo e ações;

- Conheça o saldo devedor e suas origens para quitar ou renegociar as dívidas;

- Aceite e valide as condições de pagamentos. 

Evitando Cheque Especial 

- Usar em períodos curtos;

- Pagar o valor total nas datas de pagamento, não parcelar;

- Não utilizar o saldo disponível total. É limite de crédito e não de renda.