A importância da vacina

Por Luiz Marcelo Pierro 12/08/2019 - 13:27 hs

Nos meses de junho e julho, o frio finalmente vem nos fazer companhia. E junto a ele, aparecem velhos e nada agradáveis problemas: o resfriado e a pneumonia. Por outro lado, os recentes avanços da medicina quando o assunto são as vacinas - inclusive para pneumonia, trazem certo alento para o tratamento de muitas doenças. Mas o quanto isso funciona? 

As vacinas são valiosas ajudas ao sistema de defesa de nosso organismo, protegendo-o contra infecções e bactérias. Elas são compostas por substâncias e microrganismos inativados ou enfraquecidos que, quando introduzidos em nosso organismo, estimulam reação do sistema imunológico ao entrar em contato com um agente causador de doenças. 

Hoje, existem vacinas que nos protegem de diversas doenças como a gripe, a hepatite, a febre amarela, o sarampo, a tuberculose, a rubéola, a difteria, o tétano, a coqueluche, a meningite, a poliomielite, a diarréia por rotavírus, a caxumba e a pneumonia causada por pneumococos, entre muitas outras que estão em constante evolução e estudo. 

Algumas vacinas podem ser aplicadas de maneira combinada, como ocorre com a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, ou a chamada quádrupla, que confere proteção contra estes três vírus e ainda para varicela – popularmente conhecida como catapora. 

Em relação à gripe H1N1, há duas vacinas disponíveis no momento: a trivalente e a tetravalente ou quadrivalente. De acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Imunização, para as crianças com mais de nove anos e adultos, uma dose anual é suficiente para conferir a proteção desejada. Contudo, além da cobertura ao nosso organismo garantida pelas vacinas, outras medidas também são muito importantes para evitarmos a transmissão da gripe, como cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir, higienizar as mãos com frequência, evitar grandes aglomerações em lugares fechados e mal ventilados e não compartilhar objetos de uso individual. 

Atualmente o Brasil possui uma boa taxa de cobertura vacinal, porém, muitas “Fake News” têm causado um grande incômodo por conta das inverdades espalhadas a respeitos dos efeitos das vacinas. Isso ocasionou, por exemplo, a volta de algumas doenças que antes estavam erradicadas e internações por quadros graves de pneumonia. 

É importante ressaltar ainda que no caso de algumas doenças, como a tuberculose, o controle ocorre logo após o nascimento, quando o bebê já recebe doses das vacinas BCG – que protege contra a tuberculose - e da vacina contra a hepatite B, ainda na maternidade.