Unidades prisionais do ABCD começam a vacinar presos e servidores contra a gripe

Por Portal Opinião Pública 27/05/2022 - 11:53 hs
Foto: Divulgação / SAP

A Coordenadoria de Saúde da SAP prevê imunizar toda a população prisional e também os servidores dos estabelecimentos penais do município 

Em 16 de maio começou a vacinação contra o vírus influenza em pessoas privadas de liberdade e servidores do sistema prisional paulista. Durante a campanha deste ano, a Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário (CSSP), da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), prevê imunizar mais de 199 mil reeducandos e 31 mil funcionários. 

Na região do ABCD, onde estão instalados quatro Centros de Detenção Provisória, sendo as unidades de Santo André, de São Bernardo do Campo "Dr. Calixto Antônio", de Diadema e de Mauá, a previsão é vacinar cerca de 3.500 reclusos e 750 servidores.

A importância da vacinação contra a gripe

A pandemia de Covid-19 ainda não terminou e, por ser uma doença respiratória, é essencial destacar a importância da vacinação contra a gripe. Com o aumento da flexibilização das restrições, há também a possibilidade do crescimento da circulação dos dois vírus. Por isso, é importante redobrar a atenção e os cuidados.  

Os dois imunizantes podem ser tomados simultaneamente e, por isso, essa ação não irá interromper a campanha contra o coronavírus. As vacinas vão reduzir o contágio das doenças, prevenindo hospitalizações, mortes e a sobrecarga dos setores de saúde. 

A 24ª Campanha de Vacinação contra a Gripe teve início em abril e deve terminar em junho. Em 2021 a SAP vacinou 87,4% da população privada de liberdade e 51% dos servidores. No caso dos funcionários, eles também podem ser imunizados nos postos de saúde de suas cidades como grupo prioritário.   

Versão trivalente do SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) aplica a versão trivalente que possui duas cepas da influenza A, a H1N1 e a H3N2 (Darwin), e uma da linhagem de influenza B, a Victoria, sendo esta última a que a Organização Mundial da Saúde (OMS) entende que será a mais frequente este ano.  

Anualmente, a OMS investiga quais são os tipos de vírus Influenza que estão ativos no mundo para definir as cepas que a vacina deve combater. Para cada hemisfério é produzida uma vacina específica. No Brasil, a vacina é produzida pelo Instituto Butantan e é do tipo inativada, ou seja, feita sem vírus vivo.