Feira livre para todos

Por Portal Opinião Pública 30/07/2020 - 15:19 hs
Foto: Divulgação

Cleiton Vital 

Na última publicação falamos sobre a importância das feiras livres e como elas contribuem na economia, na cultura e na comunidade onde são realizadas. A repercussão foi maior do que a gente esperava. Além do debate online nas redes sociais, fomos até as feiras conversar com os trabalhadores.

As questões são quase sempre as mesmas: mais segurança, oportunidades de maior espaço na metragem das bancas, repensar a organização das ruas onde são realizadas as feiras e das barracas, criação de novas feiras livres, mini feiras em condomínios e feiras noturnas, ter representantes dos feirantes nos órgãos que administram e fiscalizam a função desses trabalhadores e mais atenção e diálogo dos poderes Executivo e Legislativo da cidade.

É importante que os poderes públicos estejam em constante conversa com os feirantes – e com a comunidade no entorno desses locais – entendendo que as feiras livres têm importantes questões para serem resolvidas e que precisam estar sempre sobre o olhar dos órgãos públicos. Problemas que não afetam somente os trabalhadores. Uma seguidora de uma rede social, moradora de Mauá, contou que o trânsito próximo a casa onde mora vira um caos nos dias de feira. Para ela, é necessário um canal de troca de ideias entre as comunidades que possuem feiras livres e os feirantes para discutir boas soluções para todos. 

O decreto 7.686, de 26 de março de 2012, aborda as pautas importantes levantadas aqui neste texto.  Quem elabora e assina o decreto é o prefeito do município. O decreto não é lei, mas pode citar pontos específicos e fundamentais para a criação e execução de leis que beneficiem a população e os feirantes.  Por este motivo, reafirmo a importância de construir o diálogo entre Prefeitura, Câmara de Vereadores e os trabalhadores desses espaços.