Retomada da Economia para 2018?

Por Prof. Gilson Fontes 27/02/2018 - 09:51 hs

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, acredita que a partir do ano de 2018 o Brasil terá uma sequência de crescimento da economia, baseado nos resultados de 2017 - que demonstram indicadores positivos de retomada> Porém, algumas questões de contas públicas precisam ser resolvidas.

O quarto trimestre de 2017 apresentou o início da retomada nos segmentos da agropecuária, da indústria e de serviços e, para 2018, a manutenção desta recuperação da economia está relacionada diretamente no aumento do consumo das famílias e empresas, investimentos internos e externos, diminuição do índice de desemprego e a queda da inflação.

Cabe destacar os principais setores da economia para traduzir a retomada da economia para 2018, sendo:

Agropecuária

- Novo crescimento excepcional da safra agrícola;

- Redução do preço dos alimentos em razão do crescimento da safra.

Indústria

Impulsionada pelo aumento do consumo, a tendência é crescer na média do PIB (Produto Interno Bruto), sendo:

- Extrativa, 2,5%;

- Transformação, 3,5%;

- Construção, 2%;

Serviços

- Desempenho positivo nas atividades de comércio, transporte, armazenagem e correios.

Mercado Financeiro

- Recuperação da economia - boas perspectivas para o mercado de ações, com o aumento da atividade econômica, as empresas devem voltar a registrar lucro e retomar o pagamento de dividendos;

- Os setores de energia e telefonia são conhecidos como bons pagadores de dividendos;

- Oportunidades Financeiras - em renda fixa e em ações (Bolsa ou nos Fundos de investimentos);

- Para as ações em bolsas, os setores com viés de ganhos, são: alimentos, petróleo e gás, infraestrutura e consumo.

- Tendência de queda - para a Inflação e para a taxa de juros básica da economia (Selic);

- Com a taxa de juros em queda, haverá aumento do risco e diversificação pelos investidores;                                                                           

Governo

- Reforma trabalhista - contratação de trabalhadores em jornadas parciais;

- Crescimento no consumo das famílias - relacionada ao aumento do emprego e retomada do crédito;

- Teto dos gastos públicos - restrição ao estímulo da economia;

- Dívida pública - deverá ficar em torno de 80% do PIB;

Eventos que podem mexer o cenário brasileiro:

- Julgamento do ex-presidente Lula;

- Votação da reforma da Previdência;

- Eleições de outubro;

- Agenda das demais reformas: Privatizações, Política, Fiscal e outras.

Depois de uma recessão que durou dois anos, os dados macroeconômicos apresentam a retomada em todos os setores da economia para 2018. E além disso, temos as quedas da inflação, da taxa de juros e do desemprego.