Vivemos em uma era onde a tecnologia tem cada vez mais importância e influência em nossas vidas e com isso, os meios digitais estão mais e mais presentes em nossas atividades cotidianas, trazendo mais praticidade e agilidade de informações a tudo o que fazemos. Seja na forma como nos comunicamos ou consumimos, sempre há alguma novidade tecnológica envolvida. E, como não poderia deixar de ser, na hora de cuidarmos de nosso dinheiro, essa tendência também é vista. 

Funcionando desde novembro do ano passado, uma nova ferramenta tem facilitado a nossa vida na hora de transferirmos dinheiro de uma conta para outra. Trata-se do Pix, um mecanismo que conquistou a população brasileira e é uma grande novidade em nosso país. Mas você sabe como esse novo meio de transferir dinheiro funciona? Vamos entender sua metodologia. 

Criado pelo Banco Central, o Pix é uma nova forma de realizar transferências de valores e sua principal característica é a agilidade na execução deste serviço. Apesar de ser semelhante aos populares TED (Transferência Eletrônica Disponível) e DOC (Documento de Ordem de Crédito), a grande diferença deste mecanismo é que os valores transferidos caem de forma instantânea na conta do recebedor. 

Neste sentido, o Pix se assemelha mais às TEDs, porém, com alguns diferenciais: além de ser gratuito, o novo método também está disponível 24 horas por dia, enquanto uma TED só chega a conta do recebedor no mesmo dia caso a transação seja realizada até as 17h. No caso de um DOC, o valor chega ao seu destino no dia seguinte. 

Atualmente, quem oferece esse serviço aos seus clientes físicos e jurídicos são as instituições financeiras, como bancos, meios de pagamento e fintechs. E a nova ferramenta já aparece, ao lado dos outros métodos de transferência, nos aplicativos e nos caixas eletrônicos, podendo ser utilizado 24 horas por dia, sete dias da semana, em todos os dias do ano. Todas as transações são realizadas em segundos. 

Mas como é que eu faço para ter acesso a esse sistema? É muito simples. Você pode passar os dados normais de sua conta para realizar as transações ou cadastrar um recurso chamado Chave Pix. 

As chaves do Pix são “apelidos” utilizados para identificar e representar o endereço da sua conta. Ao todo, podem ser adicionados quatro tipos de chave Pix a uma conta: CPF ou CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou a chamada chave aleatória, sendo que cada cliente físico pode ter até cinco chaves diferentes por conta. Já as pessoas jurídicas podem cadastrar até 20 chaves. É possível também ter chaves Pix em contas de diferentes instituições financeiras, desde que não sejam repetidas. 

Ao meu ver, o Pix é bem vantajoso em relação a outras operações financeiras que utilizamos frequentemente, por estar disponível 24 horas do dia, todos os dias, inclusive aos finais de semana, pelas transações serem concluídas em menos de 10 segundos e por ser um serviço gratuito para pessoas físicas e para MEIs (Microempreendedores Individuais). 

Tanto o Pix quanto outros sistemas, que têm sido lançados em diferentes vertentes, representam uma nova tendência, onde a tecnologia - cada vez mais avançada - se insere com mais força em nosso dia a dia. Ainda chegará o dia em que os pagamentos e transações bancárias se resumirão a procedimentos virtuais, bem como outras tarefas de nosso cotidiano. 

E você, já utilizou o Pix?