A morte de uma fã durante o primeiro show da cantora americana Taylor Swift no Rio de Janeiro suscitou, ao longo dos últimos dias, um importante debate sobre a organização de grandes eventos. Será que as pessoas que frequentam apresentações musicais, eventos esportivos e todo o tipo de festivais para grandes massas estão realmente seguras?

Não é raro vermos episódios trágicos acontecerem em locais onde há grandes aglomerações, sejam festivais de música, partidas de futebol, boates, clubes, entre outros. Ao longo dos anos, tragédias das mais variadas aconteceram e pelos mais diversos motivos.

No caso da morte de Ana Benevides, de apenas 23 anos, um dos pontos mais discutidos foi o impeditivo de que as pessoas presentes à apresentação entrassem nas dependências do estádio Nilton Santos para verem o show portando garrafas de água para se hidratarem. Para ter acesso ao líquido, só o comprando. E com uma temperatura altíssima, nem todo o estoque do local foi suficiente, o que causou o episódio fatídico com Ana e levou muitas pessoas a passarem mal.

O fato é que todo organizador de eventos precisa garantir o bem-estar de quem vai prestigiá-lo. E para isso, é preciso adotar todas as medidas para isso, desde conhecer o público, as condições de infraestrutura local, a entender o clima, o ambiente e analisar qualquer pormenor, pois uma pequena variável pode desencadear episódios que levarão a problemas maiores.

Nem sempre é possível evitar tragédias, mas é preciso diminuir ao máximo qualquer chance de elas acontecerem, mesmo que seja abrindo mão de parte do lucro, afinal, vidas importam mais do que dinheiro. Ou pelo menos deveriam.