Agentes comunitários de endemia percorreram, no último sábado (3), os bairros de abrangência das UBSs Feital, Kennedy e Itapark, em Mauá, para realizar vistorias de verificação quanto a possível existência de criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir a dengue, a zika e a chikungunya. Ao todo, 32 profissionais percorreram, aos pares, 2.296 domicílios no sábado.

De acordo com o Paço Municipal, além das vistorias, as equipes também orientaram moradores sobre a necessidade de acabar com os potenciais criadouros do mosquito, apontando a importância da adoção de hábitos simples, como tampar as caixas d'água, virar as garrafas com a boca para baixo, entre outras ações.

Os profissionais desenvolveram as ações de bloqueio da transmissão, num raio de 200 metros de onde foram confirmados casos de dengue pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.

Em 2023, o mês de janeiro teve quatro casos de dengue, já em janeiro de 2024 foram 29 casos confirmados. O ano de 2022 registrou 89 casos de dengue e em 2023 foram 78 casos. Em 2023, foram feitas cerca de 380 mil visitas. Em janeiro de 2024, foram mais de 15 mil vistorias.

A proliferação do Aedes aegypti sofre interferência das condições climáticas. O calor e a umidade do período de chuvas intensas favorecem a reprodução do mosquito.

Para denúncias sobre criadouros do mosquito, o munícipe pode ligar para a Ouvidoria do SUS no telefone 0800 760 9000 ou 4512-7499 / 4512-7838, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. O tempo médio de resposta é de 15 dias.