Desde
a última semana de janeiro, muitos professores já retornaram para as salas de
aula com o início do novo ano letivo. E para manter a voz em perfeitas
condições, já que ela é um dos principais instrumentos de trabalho, é
necessário ficarem atentos com alguns cuidados.
Por conta do uso diário e contínuo da fala,
alguns problemas nas cordas vocais podem ocorrer, conforme alerta o
otorrinolaringologista Thiago Brunelli, do Hospital Santa Casa de Mauá. “A voz
é muito importante para a comunicação e, no caso dos professores, ela precisa
de cuidados especiais. Esses profissionais devem buscar tratamentos preventivos
e adotar algumas mudanças de hábitos, pois as cordas vocais são as primeiras a
apresentarem cansaço e desgaste”, explica o especialista.
Por isso, os professores precisam evitar forçar
a voz, gritar, pigarrear, falar por muito tempo, não fumar, evitar bebidas
alcoólicas, café, chocolate e derivados.
Entre os sintomas mais comuns que acometem os
mestres estão a disfonia e a rouquidão. O primeiro se caracteriza pela
dificuldade na emissão da voz, podendo ser leve ou extrema e causar a perda
parcial ou total da voz. O outro é uma condição disfônica. Além do esforço,
ambos também podem ser consequências de infecções virais das vias aéreas
superiores, laringite, refluxo gastroesofágico, nódulo vocal, pólipos, cistos e
Edema de Reinke.
Se os sintomas de uma disfonia ou rouquidão
persistirem por mais de 15 dias, é importante buscar ajuda médica e jamais se
automedicar. O uso de receitas caseiras, de pastilhas, de sprays e gargarejos
devem ser evitados para não agravar ou mascarar problemas mais graves.
O diagnóstico deve ser feito por um médico
otorrinolaringologista, o qual fará um exame clínico e solicitará outros
específicos, como nasofibroscopia, laringoscopia direta ou indireta e
videoestroboscopia. Os tratamentos, em todos os casos, podem envolver
medicamentos, reeducação da voz e cirurgias.
Para garantir uma boa saúde vocal, é recomendado
consultar periodicamente um otorrinolaringologista para uma avaliação,
indicação de exames, terapia fonoaudiológica e de cuidados como beber bastante
água em temperatura ambiente ao longo do dia, exercícios vocais antes do início
das aulas, repouso e coordenação da respiração e da fala.
“Fique atento à sua voz e caso perceba alguma
alteração sem melhoras procure um otorrinolaringologista. As patologias quando
diagnosticadas no início têm grandes chances de cura”, ressalta o médico Thiago
Brunelli.
O Hospital Santa Casa de Mauá está localizado na
Avenida Dom José Gaspar, 1.374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300. Para mais informações acesse: https://santacasamaua.org.br/.
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