Ministério da Saúde envia novas doses da vacina contra a febre amarela para São Paulo e outros três estados

Por Portal Opinião Pública 27/02/2025 - 15:03 hs
Foto: Evandro Oliveira-PMM / Divulgação

São Paulo foi um dos quatro estados do Brasil que recebeu, nesta terça-feira (25), um reforço no estoque de vacinas contra a febre amarela. Segundo o Ministério da Saúde, 1,4 milhão de doses extras do imunizante foram encaminhadas para o estado. Ao todo, a pasta disponibilizou pouco mais de 1,6 milhão de vacinas neste reforço, mandadas também para Minas Gerais (250 mil), Rio de Janeiro (37.260) e Maranhão (4.800). Os quatro estados possuem registro recente da doença.

A entrega das novas doses faz parte de uma estratégia do Ministério da Saúde para intensificar a imunização e controlar a doença. No ano passado, o PNI (Plano Nacional de Imunizações) enviou mais de 20 milhões de doses da vacina contra a febre amarela para todo o país, sendo que um quinto deste montante (cerca de 4 milhões) foi repassado para São Paulo. Já em 2025, até o último dia 19 de fevereiro, 4,6 milhões de vacinas foram enviadas para todos os estados e para o Distrito Federal.

De acordo com o calendário oficial de vacinações do país, a vacina contra a febre amarela deve ter sua 1ª dose aplicada em crianças de 9 meses de idade e o reforço quando elas completarem 4 anos. Já a dose única deve ser aplicada caso a criança não tenha sido vacinada no esquema anterior até os 5 anos. Em adultos, a aplicação também é feita em dose única, caso a pessoa não tenha sido vacinada ou precise receber uma dose de reforço (se recebeu apenas uma dose antes dos 5 anos). Já pessoas a partir de 60 anos só devem se vacinar contra a doença caso tenham indicação de um profissional da saúde.

Ainda segundo o MS, foi registrada a transmissão do vírus em primatas não humanos em São Paulo (33), Minas Gerais (4), Roraima (1) e Tocantins (2), durante o monitoramento realizado entre 2024 e 2025. Além disso, foram confirmados casos da doença em pessoas nos estados de São Paulo (13), Minas Gerais (1) e Tocantins (1), sendo que oito deles acabaram em óbito, todos em São Paulo. Nenhuma das vítimas era vacinada, destacou a pasta.