Pesquisadores vinculados ao Centro de Pesquisa e Inovação em
Saúde Mental (Cism) desenvolveram um método inovador para diferenciar biomarcadores
neurobiológicos em crianças e adolescentes com transtorno do déficit de atenção
e hiperatividade (TDAH). O estudo científico representa um importante avanço
para aumentar a precisão na identificação de características associadas ao
transtorno.
O estudo analisou dados de 2.511 jovens de 6 a 14 anos,
participantes da “Corte Brasileira de Alto Risco para Transtornos Mentais”,
projeto que faz parte do Cism. Os resultados foram divulgados no periódico
European Child & Adolescent Psychiatry.
Os pesquisadores utilizaram um modelo baseado em riscos para
refinar análises e aumentar a precisão na identificação de marcadores
genéticos, volumetria cerebral e funções executivas associadas ao TDAH. O
modelo multivariado incorporou fatores clínicos e sociodemográficos, permitindo
separar indivíduos sem o transtorno em grupos de alto e baixo risco. Essa
abordagem revelou diferenças mais acentuadas entre os grupos, com resultados
mais expressivos em biomarcadores-chave, como os escores poligênicos e os
volumes subcorticais.
Enquanto análises tradicionais demonstravam uma sobreposição
significativa – mais de 90% – entre os grupos, o novo método praticamente
dobrou as áreas sem sobreposição. Os escores poligênicos são medidas que
quantificam a predisposição genética de um indivíduo a uma doença. As
estruturas subcorticais são regiões localizadas nas camadas mais profundas do
cérebro que podem apresentar diferentes tamanhos.
O estudo científico também evidenciou a ausência de
diferenças neurobiológicas marcantes entre os indivíduos de alto risco e
aqueles já diagnosticados, sugerindo, portanto, a influência de fatores
ambientais e de resiliência para o transtorno.
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