Com a chegada do verão e o
aumento das atividades ao ar livre, a saúde ocular exige cuidados ainda mais
rigorosos. As altas temperaturas, a radiação solar, a água do mar e das
piscinas e a maior circulação de vírus e bactérias tornam os olhos mais
vulneráveis a irritações, infecções e lesões. O oftalmologista Fernando Naves,
do Hospital Santa Casa de Mauá, reforça que muitas pessoas subestimam os
riscos.
Entre as queixas mais observadas
no período estão o ressecamento ocular, inflamação da superfície dos olhos,
conjuntivite viral, irritações causadas por protetor solar e até queimaduras
decorrentes da exposição aos raios ultravioleta.
Os óculos escuros continuam sendo
o recurso mais eficaz contra os efeitos do sol, desde que possuam filtros de
100% de proteção UVA e UVB. Vale lembrar que sem proteção real, o uso de óculos
escuros pode até ampliar os danos, já que a pupila se dilata e permite maior
entrada de radiação. Inclusive, eles devem ser utilizados em dias nublados.
Além da luz solar direta, os
fatores típicos do verão também contribuem para desequilíbrios oculares. O
calor intenso provoca evaporação mais rápida da lágrima, deixando os olhos
secos e suscetíveis a irritações. O cloro das piscinas e o sal do mar alteram o
pH da superfície ocular e podem causar ardência, vermelhidão e lacrimejamento e
os microrganismos presentes nestes ambientes aumentam o risco de infecções. A
aglomeração em praias, parques e clubes favorece a disseminação de conjuntivite
viral, que é altamente contagiosa e caracterizada por vermelhidão,
sensibilidade à luz, secreção e sensação de areia nos olhos.
Embora muitas pessoas recorram a
colírios por conta própria, o uso indiscriminado pode mascarar sintomas e até
agravar os problemas. Lubrificantes oculares são importantes, especialmente em
ambientes com ar-condicionado que ressecam os olhos, mas devem ser recomendados
por um especialista.
A avaliação médica é essencial
quando há vermelhidão persistente, dor, secreção intensa, piora da visão ou
sensação de corpo estranho. “Os olhos respondem rapidamente a estímulos
irritativos e são sensíveis a medicamentos inadequados”, reforça o
oftalmologista Fernando Naves.
Para minimizar os riscos, alguns
cuidados são fundamentais, como o uso do óculos de sol com proteção
certificada; o uso de bonés ou chapéus e nas atividades aquáticas, o ideal é
não abrir os olhos debaixo d’água e utilizar óculos de natação apropriados. Após
o banho de mar ou piscina, também é aconselhável lavar os olhos com água
filtrada para remoção de resíduos e partículas irritantes e, além disso, a
higiene das lentes de contato deve ser redobrada e evitar o seu uso na água.
Outros hábitos também colaboram
para manter a saúde ocular no verão, como não coçar os olhos, lavar as mãos com
frequência, evitar o compartilhamento de toalhas e permanecer atento ao
aparecimento de sinais de irritação e fazer compressas frias com soro
fisiológico aliviam desconfortos leves após exposição intensa ao sol ou contato
com água da piscina.
O Hospital Santa Casa de Mauá
está localizado na Avenida Dom José Gaspar, 1.374 - Vila Assis - Mauá - fone
(11) 2198-8300.
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