O mês de dezembro é marcado pela
chegada do verão e pelo aumento da exposição ao sol, fatores que reforçam a
importância da campanha Dezembro Laranja, que alerta para os riscos do câncer
de pele, o tipo mais comum no Brasil e no mundo, responsável por cerca de 30%
dos diagnósticos de câncer no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer
(INCA). Com o envelhecimento da população e as temperaturas cada vez mais
elevadas, estudos apontam um crescimento acelerado da doença entre idosos,
tendência que deve se manter até 2050.
O dermatologista Antônio Lui, do
Hospital Santa Casa de Mauá, explica que o câncer de pele ocorre quando as
células cutâneas passam a se multiplicar de maneira desordenada, dando origem a
diferentes tipos de lesões. Entre elas, o melanoma, o mais agressivo, que surge
como uma pinta escurecida, assimétrica, que pode sangrar e se espalhar para
outros órgãos.
Já os tumores de não melanoma,
que representam a maioria dos casos, incluem o carcinoma basocelular, comum na
face, orelhas e ombros, com lesões avermelhadas e bordas elevadas; o carcinoma
espinocelular, que pode surgir em qualquer parte do corpo e que se caracteriza
por feridas que não cicatrizam e aspecto endurecido.
Essas formas de câncer são mais
frequentes em pessoas de pele clara e com histórico de longa exposição ao sol
sem proteção. Porém, qualquer pessoa pode ser afetada, especialmente quando
existe predisposição genética, histórico de queimaduras solares intensas ou uso
de cabines de bronzeamento artificial.
“Manchas, pintas ou verrugas que
mudam de cor, tamanho, formato ou que sangram merecem análise médica. Qualquer
mudança deve ser avaliada", orienta Antônio Lui.
O tratamento do câncer de pele
depende do tipo e da extensão da lesão. No caso dos tumores de não melanoma, as
opções incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O melanoma, por sua vez,
possui abordagens diferentes conforme o estágio da doença, podendo envolver
cirurgia e terapias sistêmicas. Em todas as situações, o acompanhamento médico
especializado é fundamental para definir a conduta adequada.
Para reduzir o risco de câncer de
pele, medidas preventivas devem fazer parte da rotina, especialmente no verão,
como usar protetor solar diariamente, reaplicando após suor intenso ou longos
períodos na água; evitar exposição ao sol entre 10h e 16h e usar chapéu, boné,
óculos de sol e roupas com proteção UV. “O sol é parte da nossa rotina e traz
muitas vantagens, mas precisa ser encarado com responsabilidade. Proteger a
pele é proteger a saúde”, reforça o dermatologista.
O Hospital Santa Casa de Mauá
está localizado na Avenida Dom José Gaspar, 1.374 - Vila Assis - Mauá - fone
(11) 2198-8300.
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