Desde o início da pandemia do novo coronavírus, tem sido muito triste acompanhar as notícias sobre a evolução da doença em todo o mundo. No Brasil, contudo, a situação tem piorado a cada dia. Em meio às disputas e aos protestos para que o país retorne à “normalidade”, crescem os números de casos confirmados e de mortos pela Covid-19.

No Amazonas, a situação é crítica. O maior estado em extensão territorial do país tem a pior taxa de mortalidade e incidência do país e a segunda maior em infecção. O momento do povo amazonense é tão difícil que o sistema de saúde estadual está a beira de um colapso, sendo que a média de mortalidade é maior do que a registrada no resto do Brasil. Chegou-se ao ponto de o cemitério público Nossa Senhora Aparecida ter de abrir valas comuns para sepultar os mortos. E em meio a tudo isso, o Amazonas está em época de chuvas, o que aumenta a incidência de circulação do vírus.

Já nos dois estados mais populosos do país, São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, o momento também não é dos melhores. Em São Paulo, faltam profissionais como médicos, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem para trabalhar nas UTIs, segundo a Folha de S. Paulo. Já no Rio, a taxa de ocupação dos leitos de UTIs públicas beira os 80%, o que tem feito que alguns pacientes sejam transferidos para Volta Redonda, cidade localizada a 120 km da capital, em busca de atendimento. Isso sem contar o fato de que cada vez mais pessoas jovens e sem histórico de doenças têm sido vitimadas.

Infelizmente vivemos um momento trágico e que, aparentemente, irá durar um certo tempo. Por isso, é necessário tomar todas as precauções a fim de evitar que viremos estatística.