“Movimento ‘Não é Favor é Direito’ quer dar voz à população”, afirma Wanessa Bomfim; projeto lançará Cartilha Nacional de Cidadania

Por Portal Opinião Pública 21/01/2021 - 14:39 hs
Foto: Divulgação

 

Após lançar uma campanha para mapear quais são os principais problemas de cada bairro de Mauá, o movimento “Não é Favor é Direito”, liderado pela advogada Wanessa Bomfim e ligado ao Instituto Wida, começará a percorrer os bairros de Mauá nesta segunda quinzena de janeiro. A meta do projeto é entender quais são as demandas de cada região através do diálogo direto com a população.

De acordo com a advogada, a campanha estará presente em todos os municípios do Grande ABC, começando por Mauá. O objetivo do movimento é percorrer todos os bairros mauaenses, levantando aquilo que precisa ser feito e cobrando do Poder Público a execução dos serviços.

“O movimento está em uma caravana que começa em Mauá. Vamos conversar com os moradores de cada bairro para identificar quais são suas demandas. Queremos dar voz aos munícipes, mas sempre ensinando sobre os seus direitos e como é importante que cada pessoa os conheça para poder cobrar os políticos”, destacou Wanessa Bomfim ao Jornal Opinião Pública.

A líder do movimento também se mostrou bastante satisfeita com a adesão ao movimento por parte dos cidadãos. Ao longo da última semana, munícipes de diversos bairros entraram em contato com as lideranças do projeto pedindo auxílio para a resolução de problemas que os têm incomodado e que vão desde pontos de vazamento de água, no Parque São Vicente, até a falta de manutenção e limpeza em um córrego que frequentemente transborda e alaga casas vizinhas a ele, no Jardim Bogus. Para Wanessa Bomfim, quanto mais pessoas puderem ser conscientizadas sobre seu papel, mais efetiva será a cobrança aos governantes.

Outra iniciativa do movimento “Não é Favor é Direito” será o lançamento da Cartilha Nacional de Cidadania, que tem por objetivo informar aos cidadãos quais são os seus direitos que precisam ser respeitados pelos governantes. O documento conta com o apoio do Dr. Robinson Nicácio, professor da Escola de Direito da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) e embaixador do livro.

Segundo Wanessa, a cartilha terá uma função vital dentro do projeto, pois são as informações nela contidas que serão repassadas ao público, ampliando seu conhecimento sobre os direitos que cada cidadão possui. Além disso, ela ainda confirmou que, após o trabalho ser finalizado em Mauá, o movimento – que conta com professores, doutores, mães, donas de casa e que possui uma participação massiva de mulheres - seguirá para as outras cidades da região, começando por Ribeirão Pires e passando na sequência por São Caetano do Sul, Rio Grande da Serra, São Bernardo do Campo, Santo André e Diadema, até chegar a São Paulo, ao interior do Estado e também a Baixada Santista.

Por fim, a advogada ainda rechaçou qualquer conotação política em relação ao movimento. Apesar do apoio a campanha do então vereador Marcelo Oliveira (PT), no segundo turno do pleito municipal do ano passado, Wanessa conta que o movimento “Não é Favor é Direito” é totalmente independente e cobrará que o petista administre a cidade da melhor maneira possível e com a transparência prometida.

“Apoiamos a candidatura do Marcelo naquele momento, pois entendemos que entre as opções possíveis ele seria o melhor gestor para a cidade. Mas vamos cobrá-lo como cobraríamos qualquer prefeito. Somos um movimento que não defende bandeiras políticas e sim que o direito da população seja respeitado”.

Para enviar a demanda de seu bairro ao movimento “Não é Favor é Direito”, basta entrar em contato pelo Whatsapp no número 11-97033-3013.