O dia 15 de março poderá ser uma data catastrófica para o Estado de São Paulo, que vive um momento delicado no que se refere a evolução da pandemia de coronavírus. Segundo algumas projeções do governo, será nesta data que o sistema de saúde estadual poderá entrar em colapso, provocando assim transtornos ainda maiores do que os que já estamos vivendo.

De acordo com os estudos realizados, apenas o surgimento de um fato novo que mudasse os rumos da pandemia em São Paulo poderia evitar que o colapso ocorresse. Só que, neste momento, é muito difícil vislumbrar algo desta magnitude.

A vacinação, método mais eficaz no combate a Covid-19, em São Paulo (e em todo o Brasil, é bom que se diga) segue de forma lenta, principalmente na comparação com a disseminação do vírus. Tanto é que, para tentar diminuir o avanço do coronavírus, o governo anunciou que, a partir deste sábado, somente os serviços considerados essenciais funcionarão no Estado.

Some-se isso a algumas decisões contestáveis (pra dizer o mínimo) de municípios e do próprio governo estadual, com a falta de coordenação nacional no combate à pandemia e temos um cenário desesperador. Afinal, não é apenas São Paulo que sofre com esse problema e sim o Brasil inteiro.

Nesta terça-feira (2), tanto São Paulo quanto o Brasil voltaram a bater recordes de mortes por Covid-19. E esses números continuarão subindo caso o governo não adote as medidas necessárias e nós, a população, não façamos a nossa parte. Então, vamos contribuir para que nós ou nossos familiares e amigos sejam os próximos a engrossar as estatísticas de mortos por esse vírus.