Estabelecimentos comerciais de serviços considerados não essenciais são flagrados em funcionamento em Mauá
O Jornal Opinião
Pública flagrou, no início desta semana, o funcionamento de estabelecimentos
comerciais de serviços considerados não essenciais em alguns pontos de Mauá. A
atividade contraria as normas da fase vermelha do Plano São Paulo, que vigoram
em todo o estado desde o último sábado (6) e que permite apenas o funcionamento
de serviços considerados essenciais.
Na segunda (8) e
na terça-feira (9), uma equipe do Jornal Opinião Pública esteve no centro de
Mauá e observou que, apesar de a maioria dos estabelecimentos comerciais
estarem de portas fechadas, alguns comércios mantiveram seu funcionamento,
mesmo não se enquadrando naquilo que é considerado serviço essencial.
Vendedores ambulantes também estavam atuando na região. De acordo com relatos,
a situação se repetiu também no Jardim Zaíra, região mais populosa de Mauá e em
outros bairros.
Segundo as regras
de restrição da fase vermelha, estão autorizados a funcionar em Mauá somente mercados,
supermercados, padarias, açougues e locais que vendam comida, mas sem consumo
no local; pet shops, clínicas veterinárias e casas de ração; feiras públicas
diurnas e noturnas; igrejas (até 30% de ocupação); farmácias e serviços de
saúde; bancos e casas lotéricas; postos de combustíveis; hotéis e pousadas; correios;
serviços de transportes; construção civil e comércio de águas em galões e gás;
serviços de segurança privada; lavanderias; e lojas de conveniência, com venda
de bebidas alcoólicas após às 6h e até às 20h.
Já
estabelecimentos como shoppings, galerias e comércio de rua; escolas; bares e
restaurantes (podem atuar somente no sistema delivery ou drive-thru); salões de
beleza e barbearias; atividades com aglomeração; cinemas, teatros e casas de
show; academias e parques estão proibidos de abrirem as portas.
Questionada sobre
a atuação destes pontos comerciais e a fiscalização que tem sido realizada no
município, a Prefeitura de Mauá informou que tem inspecionado toda a cidade. De
acordo com a nota enviada ao Jornal Opinião Pública, somente na segunda-feira que
15 estabelecimentos haviam sido fechados na região central, por não se
enquadrarem nos critérios de serviços considerados essenciais. Ainda segundo a
administração municipal, destes comércios que foram fechados, “oito
apresentavam código de atividade CNAE como supermercados, que para funcionar
precisam de licença sanitária e os mesmos não possuíam o documento, sendo que
por isso foram fechados”. Já na terça-feira, a Prefeitura pontuou que percorreu
o eixo Castelo Branco e fechou as portas de seis estabelecimentos.
O paço mauaense pontuou
ainda que, no total, “50 estabelecimentos foram autuados por descumprirem
regras do plano de combate à Covid-19 e foram lavrados 125 termos de intimação
para que as empresas se adequem aos protocolos Covid”.
Em relação à
autuação dos estabelecimentos, a atual gestão ressaltou que os fiscais buscam
orientar os lojistas sobre os protocolos necessários para o enfrentamento à
pandemia, entregando cartazes a respeito do uso obrigatório de máscaras nestes
locais, na medida do possível. Outro ponto destacado na nota é de que a
Prefeitura acredita na conscientização das pessoas a fim de evitar a aplicação
de multa. Conforme reza o Plano São Paulo, os valores das multas são fixados
nos valores de R$ 524,59 para pessoas físicas e de R$ 5.025,02 para
estabelecimentos, vezes o número de pessoas que estejam no local sem a devida
proteção.
“Vale lembrar
ainda que de acordo com o Código Sanitário Estadual, existe um prazo de defesa
à autuação e todas as irregularidades observadas no ato da inspeção tem que ser
consideradas, pois existem ainda critérios que consideram a aglomeração, como a
utilização de fumígenos nos locais (lei específica) e reincidência”, encerrou o
comunicado.
De acordo com o decreto do estado de São Paulo, a fase vermelha se estenderá, pelo menos, até o dia 19.
Fiscalização no fim de semana
Já no primeiro
fim de semana da fase vermelha do Plano São Paulo em Mauá, fiscais da
Vigilância Sanitária e a Guarda Civil Municipal visitaram mais de 100
estabelecimentos em toda a cidade. De acordo com a Prefeitura, 53 pontos
comerciais foram orientados a fechar por não estarem na lista dos serviços
essenciais e 10 foram fechados e multados por continuarem abertos após o
horário de restrição e por falta de uso de máscara no ambiente interno,
incluindo dois supermercados.
Festas com
aglomerações também foram encerradas ao longo do fim de semana. Em uma delas,
realizada numa adega no Jardim Zaíra 5, pelo menos 100 pessoas estavam
presentes, todos sem máscaras. Outras duas confraternizações clandestinas foram
paralisadas e os proprietários dos locais notificados e multados. Uma com 80
pessoas em buffet no Jardim Zaíra e a outra com mais de 50, inclusive crianças,
em uma chácara no bairro Recanto Vital Brasil. Além disso, a GCM recebeu mais de
300 denúncias no número 153.
Durante as
inspeções, a Vigilância Sanitária também lacrou dois estabelecimentos por
constatar produtos vencidos ou mal armazenados e lavrou um termo de apreensão
de cigarros contrabandeados.
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