Em Pauta - Sabesp - Mauá

Por Portal Opinião Pública 20/05/2021 - 11:23 hs
Foto: Divulgação

Por Wladimir Camargo

O superintendente da unidade Sabesp Centro, Roberval Tavares de Souza, que compreende a cidade de Mauá, esteve presente na sessão da última terça-feira (18) na Câmara Municipal de Mauá, prestou vários esclarecimentos e respondeu perguntas de alguns vereadores. Várias mudanças estão acontecendo depois que a Sabesp assumiu o controle do fornecimento de água na cidade no lugar da SAMA. As declarações de Roberval de que a Prefeitura de Mauá há vários anos não pagava suas contas de água para a SAMA e que assim que assumiu a Sabesp já aumentou a conta de água dos mauaenses, igualando ao que é cobrado dos demais municípios como São Bernardo e Ribeirão Pires foram alguns pontos negativos destacados.

Perda de água!

Outro fator que causou espanto foi que Mauá perdia mais da metade da água comprada da Sabesp em vazamentos por toda a cidade devido à falta de investimentos na rede, a perda de 50,4% da água deve ser rapidamente reduzida a 32%. Só esses números já demonstram a péssima administração dos últimos prefeitos, para não falar de todos, durante a existência da SAMA.

Falta de água!

A boa notícia, segundo o superintendente da Sabesp, é que a falta de água na cidade de Mauá está sendo resolvida rapidamente e quase não se tem mais reclamações, restando agora resolver o problema na lentidão no trabalho de recapeamento que é executado após o conserto no sistema, que deixa por muito tempo as ruas da cidade esburacadas.

Investimentos!

Com a volta da Sabesp, voltaram também os investimentos nas obras em todo o sistema de Mauá em um total de R$ 48 milhões, que beneficiará cerca de 350 mil mauaenses para as obras da Estação Elevatória de Água (Alto Tietê – Rio Claro), Adutora e EEA (Reservatório Zaíra), Booster e Reservatório Caixa de Passagem (2.500 m³), Reservatório Anchieta (10.000 m³) e a Adutora e EEA Mauá – Anchieta.

Conclusão!

Já no início desta volta à Mauá da Sabesp percebe-se que ela nunca deveria ter saído, todos os prefeitos neste período de existência da SAMA só a usaram como negociação política, cabide de empregos e não pagavam contas do consumo de água da prefeitura, não pagavam o consumo de água para a Sabesp (chegando em alguns casos a pagar somente 2% do que consumiam mensalmente) e só trouxeram prejuízos à população que sempre pagou suas contas e teve seu dinheiro mal aplicado (no mínimo).