Por Wladimir Camargo
O governo do prefeito Marcelo Oliveira (PT) demonstrou, mais uma vez, ter força junto à Câmara Municipal de Mauá e aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2022. Além de aprovar a LDO, os vereadores da base governista conseguiram aprovar sem emendas que desestruturassem o escopo da legislação. A votação foi pelo surpreendente placar de 22 a 1, somente o vereador Sargento Simões (Podemos) votou contrário a aprovação da LDO.
Base sólida?
O vereador Junior Getulio (PT) disse: “O governo Marcelo Oliveira consolidou nesta votação (LDO) que tem uma base sólida dentro da Câmara Municipal de Mauá para fazer as mudanças que a cidade precisa, conseguimos mandar este recado”. O vereador se referiu a votação da LDO ter sido aprovada por quase todos os vereadores sem que o projeto sofresse alterações consideradas importantes, principalmente a do vereador Sargento Simões, que tentava restringir significativamente o poder do prefeito em transferir verbas do orçamento por meio de decreto. A emenda pretendia reduzir para 5% da receita o índice de remanejamento que há anos é de 20%. Todos os vereadores, exceto o Sargento Simões, votaram contra a emenda. Essa base sólida, ao qual o vereador Junior Getulio se refere, na verdade já deixou o governo na mão várias vezes, principalmente derrubando vários vetos do prefeito. Na terça-feira (22), demonstrando que o grupo dos 13 do início do ano não tem mais força, quase todos votaram a favor do governo, porém mudam muito de votação para votação.
Lição de casa
Ainda sobre a LDO, vários vereadores alegaram que não tiveram tempo suficiente para fazerem discussões sobre o tema e que foi jogado no afogadilho pelo governo a votação, porém, convém lembrar que em Mauá tivemos uma audiência pública na Câmara Municipal de Mauá para se discutir as diretrizes da LDO e somente os vereadores Zé Carlos Nova Era (PL), Eugênio Rufino (PSDB), Renan Pessoa (Avante), Leonardo Alves (PSDB), Junior Getulio (PT) e Wellington da Saúde (PP) compareceram à audiência. Pois é, não fizeram a lição de casa e depois reclamam do tempo para analisar.
Vetos adiados
Prova de que o governo Marcelo Oliveira não está com uma maioria tão sólida assim na Câmara Municipal é que os vereadores andam pulando do lado do governo e depois viram oposição dependendo das “conversas” e que na última sessão foram adiadas as votações em dois itens, o 17 e o 18, nos quais havia vetos do prefeito. O primeiro do vereador Irmão Ozelito (PSC), que dispõe sobre a publicação na internet da lista de espera dos pacientes que aguardam por consultas, exames e internações cirúrgicas e outros procedimentos da rede pública de saúde em Mauá. O outro é do vereador Samuel Enfermeiro (PSB), que estabelece os templos religiosos como “atividade essencial” em períodos de calamidade pública. Veremos na próxima sessão se o governo continua forte ou vão derrubar seus vetos como vem acontecendo.
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