De forma preventiva e
antecipada ao período chuvoso, a concessionária intensifica a limpeza das redes
e tubulações de esgoto em Mauá
Um dos grandes vilões para o bom
funcionamento do sistema de esgotamento sanitário é a interligação incorreta,
ou seja, a mistura indevida e irregular da água de chuva na rede de esgoto. A
informação é da BRK Ambiental, concessionária responsável pelos serviços de
coleta e tratamento de esgoto em Mauá, que, durante todo o mês de setembro,
intensificou de forma preventiva as ações de limpeza das redes e tubulações do
município.
O
despejo da água pluvial, proveniente das chuvas, não pode ser feito na rede de
esgoto por domicílios, estabelecimentos comerciais e industriais. Essa prática
causada pelo desconhecimento do tema, ou ligações clandestinas, é proibida por
lei, pois danifica o sistema de afastamento e coleta do
esgoto do município.
Segundo Bruno Gravatá, gerente
operacional da BRK Ambiental em Mauá, a tubulação de esgoto tem cerca de 15 cm
de diâmetro, enquanto a galeria de águas pluviais tem, no mínimo, o dobro, 30
cm.
“A rede de esgoto é dimensionada
para suportar somente o esgoto doméstico, portanto não tem capacidade para
receber o grande volume proveniente da água de chuva, o que pode ocasionar
extravasamentos nas ruas e nos imóveis da cidade”, alerta Gravatá.
Além
da alteração no diâmetro, há outras diferenças entre esses dois tipos de
tubulações.
As
redes de drenagem pluvial coletam água de chuva por meio das chamadas “bocas de
lobo”, que ficam próximas às calçadas. Já as redes de esgoto coletam apenas os
esgotos sanitários por meio das ligações que conectam os imóveis à rede
pública.
A ligação irregular da água de
chuva na rede coletora de esgoto pode causar o transbordamento dos poços de
visita (local de acesso às tubulações de esgoto) e, consequentemente, aumentar
a possibilidade de retorno de esgoto nas ruas e nos imóveis, tendo em vista a força
e quantidade de água de chuva que entra na rede de forma incorreta.
Essas ligações inadequadas - muitas vezes causadas por desconhecimento da população - são proibidas por lei e passíveis de punições. No Brasil, onde há grande volume de chuvas, especialmente no verão, é proibido lançar água pluvial nos ramais de esgotos. No Estado de São Paulo, o decreto 12.342/78, artigo 19, determina essa regra. Por isso, é necessário que os imóveis tenham duas saídas distintas, separando assim a água de chuva dos esgotos gerados na residência.
Em caso de dúvidas, os clientes
podem fazer contato com a concessionária por meio do telefone 0800 771 0001,
pelo WhatsApp (11) 99988-0001, pelo site www.brkambiental.com.br/maua, ou ainda pelas
nossas redes sociais.
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