O aumento no número de casos de Covid-19 em vários países ao redor do mundo é um grande alerta. Sim, há a preocupação por parte da OMS (Organização Mundial da Saúde) de que a pandemia, iniciada no final de 2019 (e que chegou ao Brasil em março de 2020) tenha uma quarta onda no planeta ainda que haja um grande esforço mundial em prol da vacinação.

Alguns países europeus já estão voltando a estipular medidas mais restritivas para tentar controlar a disseminação do vírus, que segue evoluindo para novas variantes cada vez mais transmissíveis. E ainda que a imunização alcance bons níveis de cobertura, ela não impede que o coronavírus circule, pois sua função é outra: diminuir as chances de que as pessoas vacinadas desenvolvam sintomas graves da doença que as levem a internação ou ao óbito. Ou seja, o vírus continuará se disseminando mesmo que nós estejamos mais protegidos.

Só que o grande problema de tudo isso é que, com a circulação do vírus em variantes mais transmissíveis, países onde há maior desigualdade e menor oferta de vacinas deverão sofrer com essa situação, já que em tese a população destes locais estará mais exposta aos efeitos da pandemia. Isso sem contar a possibilidade de que o coronavírus desenvolva cepas mais agressivas.

Portanto, ainda não é hora de relaxar e achar que tudo está resolvido. Mesmo que a taxa de vacinação esteja crescendo, é importante seguir cuidando de sua higiene pessoal e seguir os protocolos sanitários de distanciamento e de uso da máscara, além de evitar aglomerações para que possamos escapar desta terrível doença.