Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, parece estar em uma grande enrascada. No momento, o premiê britânico é alvo de uma investigação que pode levá-lo a perder o cargo de maior prestígio no país. O motivo? Ele participou de 14 festas na sede do governo durante o lockdown causado pela pandemia de coronavírus.
O mau exemplo dado por Johnson mostra que, mesmo quando agem de forma correta (no caso adotando o lockdown para diminuir a taxa de transferência do coronavírus no país), algumas figuras públicas acham que tais regras não se aplicam a elas. Pensam que estão acima do bem e do mal, do certo e do errado. Mas não é o caso. Muito pelo contrário, aliás.
São justamente as figuras públicas que devem dar o exemplo para o cidadão comum de como agir com o mínimo de decoro. Do contrário, com que tipo de moral poderão cobrar da população as mesmas atitudes? E isso vale para o premiê britânico, para o presidente dos EUA, de Portugal, do Brasil, para deputados, senadores, governadores, prefeitos e vereadores, enfim, para todos que possuem um cargo público e que precisam trabalhar pelo melhor para todos nós.
Agora, resta a Johnson esperar o veredito das investigações comandadas por Sue Gray, alta funcionária do gabinete que monitora a ética do governo britânico. Contudo, que essa situação sirva de exemplo para que políticos mundo a fora não achem que estão acima das leis.
A frase “o exemplo vem de cima” nunca fez tanto sentido como neste caso.
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