A Câmara Federal e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) oficializaram, nesta terça-feira (5), uma iniciativa que poderá ser de grande ajuda no enfraquecimento de uma modalidade que ganha cada vez mais força, principalmente nos períodos eleitorais. As duas instituições assinaram um termo de cooperação, que já vale neste ano, para combater a disseminação de ‘fake news’ durante o processo eleitoral brasileiro (leia mais na página 9).

Além desta colaboração entre Câmara e TSE, ainda tramita no Congresso o projeto que visa aperfeiçoar alguns pontos da legislação referentes a disseminação de ‘fake news’ em redes sociais e aplicativos de troca de mensagens. E ambos são temas importantissímos devido a nocividade de tais práticas.

As ‘fake news’ se tornaram um problema global nos últimos anos, devido a facilidade com a qual ela circula e é compartilhada nos meios de comunicação dos que dispomos atualmente. E é justamente por conta dessa facilidade de disseminação que muitos grupos têm se utilizado das notícias falsas como estratégia, seja em período eleitoral contra grupos rivais, ou até mesmo para promover assassinatos de reputações ou obter alguma vantagem diante da vítima.

Por isso é necessário que haja uma fiscalização maior sobre o conteúdo que é compartilhado nas redes e, principalmente, a responsabilização criminal de quem cria e repassa tais informações. A internet não pode ser um ambiente ainda mais nocivo, uma terra sem lei onde prospera quem utiliza de mentiras para obter sucesso.

Quanto mais iniciativas surgirem de combate às ‘fake news’, como já fazem grandes veículos de comunicação e como prometem fazer duas das principais instituições federais do país, mais fácil será rastrear a origem dos conteúdos e quem está por trás disso, que esperamos sejam devidamente punidos, já que essa prática só traz malefícios para a sociedade.