“Precisamos denunciar esses criminosos que agridem e torturam crianças”, afirma o pré-candidato a deputado federal Junior Orosco

Por Portal Opinião Pública 12/05/2022 - 11:18 hs
Foto: Divulgação

Nos últimos dias, a RecordTV repercutiu a situação de uma criança de 11 anos, que precisou fugir de casa por sofrer violência física e psicológica dos próprios pais. Em vídeo gravado pelo vizinho, o garoto relatou que o pai o agrediu com um facão e ameaçou cortar os dedos de suas mãos. O jovem também contou que o rapaz chegou a jogar água de bateria em sua cabeça e não permitia, sequer, que abrisse a geladeira para pegar uma fruta para comer.

“É extremamente importante que nós, como cidadãos, façamos a nossa parte e denunciemos os criminosos que agridem e torturam crianças, seja alguém distante ou até mesmo membro da família. Não é possível que a gente conviva com isso sem se indignar, sem agir para que absurdos como esses acabem”, afirma Junior Orosco, pré-candidato a deputado federal.

O caso aconteceu em Itu, no interior de São Paulo, e os pais, acusados pela agressão, fugiram para Minas Gerais, onde foram capturados pela Polícia Civil. O tio da criança relatou que o PCC (Primeiro Comando da Capital), maior facção criminosa do país, também estava atrás deles.

“Os casos de violência sexual contra crianças, por exemplo, aumentaram em 92% em 2022, muitas vezes abusos assim são cometidos por pessoas dentro da própria família. Precisamos fortalecer e dar autonomia aos conselhos tutelares para que consigam agir com mais precisão em casos como esses. A ampliação dos conselhos passa pela obrigatoriedade de haver um conselheiro a cada 100 mil habitantes, decisão pouco respeitada pelas cidades do nosso estado”, sugere Orosco.

Desde o início deste ano, a região do Grande ABC recebeu 106 ocorrências de violência sexual contra crianças e adolescentes. No mesmo período, mas em 2020, esse número era de 55 ocorrências.

“O Conselho Tutelar é um órgão que serve para proteger e ajudar as nossas crianças, e preservar os direitos desses jovens. Junto a eles, devemos criar uma rede de proteção para que os casos de abusos e torturas, sejam psicológicas ou físicas, acabem de uma vez por todas. Não dá para aceitar que pessoas inescrupulosas e canalhas continuem maltratando quem um dia irá cuidar do nosso estado e do nosso país”, afirmou o pré-candidato a deputado federal.