Legumes, transporte por aplicativo, combustível, móveis, aparelhos domésticos... o que todos esses itens têm em comum? Bem, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), esses e outros produtos lideraram o ranking de maiores altas de preço para o brasileiro nos últimos 12 meses. E tudo isso com a contribuição do crescimento do preço da gasolina, uma das grandes vilãs para o bolso da população no momento.

Para se ter uma ideia, segundo os dados do IPCA (Índice de Preços no Consumidor), a alta no preço da cenoura, um dos vegetais mais consumidos no país, foi de 178% nos últimos 12 meses, até abril. O maior valor, disparado. Outro vegetal bastante presente na mesa dos brasileiros, o tomate apresentou uma alta de 103% no período. Mas a alta não fica só nos alimentos.

Se você precisa sair para algum lugar e usa os já populares transportes por aplicativo, saiba que está pagando 67% a mais do que em abril do ano passado. E até para cozinhar está cada vez mais caro, tendo em vista que os preços do gás encanado (35%) e do botijão de gás (32%) também aumentaram nos últimos 12 meses.

Ou seja, está cada vez mais difícil para o brasileiro comprar itens básicos ou manter certas rotinas com o encarecimento de tantos produtos. Algo precisa ser feito com urgência para controlar a inflação e permitir que o brasileiro volte a ter o mínimo de condições de compra para produtos que deveriam ser básicos em todos os lares.