Monica Rosenberg, pré-candidata a deputada federal, faz visita a Mauá

Por Portal Opinião Pública 19/05/2022 - 09:07 hs
Foto: Jornal Opinião Pública
Monica Rosenberg, pré-candidata a deputada federal, faz visita a Mauá
Monica Rosenberg defende o combate a corrupção como essencial para o desenvolvimento do Brasil

Pré-candidata a deputa federal pelo partido Novo, a advogada Monica Rosenberg visitou, na última quinta-feira (12), à redação do Jornal Opinião Pública para falar sobre as plataformas que pretende apresentar durante sua pré-campanha à uma cadeira na Câmara Federal nas eleições de outubro. Essa será a segunda disputa eleitoral da qual ela participará. A primeira foi em 2018, quando obteve pouco mais de 35 mil votos.

Segundo Monica, parte de sua luta tem sido pela conscientização sobre a importância do combate à corrupção. Uma das idealizadoras do Instituto “Não Aceito Corrupção”, ela revela que entrou para a política por entender que este é o único caminho para conseguir as mudanças culturais necessárias para exterminar esse problema.

“Eu percebi que para realmente fazer mudanças contra a corrupção é preciso entrar para a política. Eu fiquei três anos liderando essa ONG, fiz projetos de pesquisa, projetos de educação, projetos de políticas públicas, mas se você não der o passo seguinte, não é possível transformar milhões de vidas. A atuação, por melhor que seja, fica limitada. Então você tem que entrar na política”, contou a advogada, que possui também especialização em combate à corrupção.

Ainda de acordo com Monica, é a corrupção quem acaba atrapalhando o desenvolvimento nacional em diversos setores. “De 2018 para cá, os poucos mecanismos que funcionavam foram destruídos pelo Congresso Nacional e hoje nós vemos pessoas dizendo que (o combate à corrupção) não é mais pauta. Mas hoje a pauta é economia, e com os níveis de corrupção que nós temos, não conseguimos atuar pelo crescimento econômico. Precisamos primeiro reduzir a corrupção e aí podemos falar de crescimento econômico”, pontuou Monica, que em breve lançará um livro sobre o tema.

A advogada reconhece ainda que o incentivo à educação é uma importante ferramenta nesta batalha e que é necessário trabalhar, segundo sua concepção, em duas frentes para diminuir esse problema no país. “Precisamos atuar em dois eixos que são os principais para o combate à corrupção. Um é a impunidade, pois o excesso de impunidade que temos no Brasil fortalece a corrupção, pois as pessoas sabem que não haverá consequências para os atos delas. E a outra coisa é o excesso de burocracia, o excesso de regulamentação. É um equilíbrio que o cara sabe que não vai haver punição e do outro lado o benefício de praticar a corrupção é muito alto.

Por fim, a advogada destacou a crescente presença feminina na política como fundamental e avaliou que, no momento, há “poucas mulheres liberais testadas nas urnas”, o que pode ser um diferencial para ela, caso sua candidatura seja confirmada.

“O que sabemos é que as mulheres precisam enfrentar barreiras que os homens não precisam enfrentar e essas barreiras são tanto estruturais, internas, como a mulher não se achar a altura (do cargo), ficar se questionando ou estar envolvidas com muitas outras coisas, e também externas como a dificuldade de financiamento”, disse. “É um ciclo vicioso que temos de quebrar e mostrar que temos mulheres capacitadas, com coragem de dar esse passo e que inspiram outras mulheres”, opinou.