Meios fáceis e rápidos de comunicação, as redes sociais deverão ter um papel fundamental nas eleições de outubro deste ano. Graças ao seu alcance, essas mídias, se bem utilizadas, podem ajudar que candidatos cheguem a diferentes tipos de públicos, ampliando assim suas chances de aumentar a quantidade de votos. Porém, ao mesmo tempo que elas trazem essas facilidades, as redes também podem se tornar um campo para a disseminação de desinformação e das já famosas “Fake News”. Por esse motivo, é muito importante que os responsáveis pelas redes sociais criem mecanismos para combater essas práticas.

Nesta semana, por exemplo, o Twitter anunciou a aplicação de algumas iniciativas neste sentido, buscando diminuir a circulação de notícias falsas para seus usuários. As ações incluem até mesmo uma parceria com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que as dúvidas dos eleitores sejam sanadas.

Porém, é necessário que cada uma das redes mais populares (entre elas Whatsapp, Facebook, Instagram, YouTube e Tik Tok) adotem medidas para combater as Fake News. Milhões de pessoas usam, diariamente, essas mídias não somente como um momento de lazer, mas também para se informar em relação ao que acontece no país e no mundo. Desta forma, caso não haja o cuidado das empresas para garantir que notícias falsas não sejam disseminadas, uma grande parcela destes usuários será influenciada por mentiras. E o resultado disso nunca é bom.

Ainda que esteja nas mãos de cada pessoa a possibilidade de checar as informações que recebe, é função e obrigação das empresas que comandam as redes sociais a adoção de métodos que possam trazer mais segurança quanto a noticias e informações que nelas circulam. Afinal, se qualquer coisa puder ser publicada, sem a devida checagem, as mídias sociais se tornam nada mais do que terra de ninguém.