Brasil recebe primeiras doses de vacina contra a varíola dos macacos
Chegou ao Brasil, na última semana, o primeiro lote com doses da vacina Jynneos/MVA-BN®️, utilizada para combater a Monkeypox, doença popularmente conhecida como varíola dos macacos. A remessa, contendo 9,8 mil doses do imunizante, desembarcou no aeroporto de Guarulhos (SP). Inicialmente, as vacinas passarão por estudos, conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com o Ministério da Saúde, foram adquiridas cerca de 50 mil doses da vacina, via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Os próximos lotes do imunizante devem chegar ao país até o final deste ano e o órgão confirmou que está em conversas para adquirir novas doses.
Ainda segundo a pasta, o estudo sobre a efetividade do imunizante tem como objetivo gerar evidências sobre sua eficácia e segurança. A pesquisa foi discutida pela pasta, em conjunto com a OPAS, pesquisadores e especialistas da área e será financiada pelo próprio Ministério da Saúde e coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os testes também serão apoiados pela OMS.
“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN®️ contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, afirmou o Ministério.
Conforme o MS, os grupos que serão incluídos inicialmente como prioritários para a aplicação do imunizante são formados por pessoas em estágio de pós-exposição à doença, ou seja, que tiveram contato prolongado com caso confirmado de varíola dos macacos; por indivíduos em situação de pré-exposição, que fazem uso de profilaxia pré-exposição (PrEP); ou em pessoas em tratamento com antirretroviral para HIV. A pasta deverá divulgar, em breve, quais centros de pesquisa serão incluídos, considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo.
Já os profissionais de saúde não estão incluídos entre os prioritários para a aplicação da vacina, uma vez que os dados epidemiológicos coletados no Brasil e no mundo não confirmam uma maior exposição à doença. Entretanto, caso haja algum contato prolongado e sem proteção com algum paciente, esse profissional poderá ser recrutado.
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