Mauá participa de mobilização estadual contra o mosquito da dengue
Foram iniciadas em Mauá, nesta segunda-feira (21), ações educativas que fazem parte da Semana Estadual de Mobilização Contra o Mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como a dengue, à zika e à Chikungunya. A iniciativa, promovida pela Secretaria Estadual da Saúde, tem como meta conscientizar a população sobre a importância da prevenção contra essas enfermidades.
As duas primeiras atividades aconteceram nesta segunda e terça-feira, com a exposição de maquetes em um supermercado localizado no Parque São Vicente. A ação visa orientar os munícipes sobre os cuidados que precisam ser dispensados em casa, como cobrir caixas d’água e manter calhas limpas, uma vez que o Aedes aegypti se reproduz em água parada.
Já as próximas atividade estão marcadas para esta quinta-feira (24), na Secretaria de Saúde, e na sexta (25) em outro supermercado localizado na divisa com Ribeirão Pires. Já no sábado (26), “Dia D Contra o Aedes Aegypti”, a exposição estará na Rua Havana, no Parque das Américas. Nesta data, os Agentes de Endemias e ACSs (Agentes Comunitários de Saúde) farão a vistoria de prevenção e orientação casa a casa no território. Até novembro deste ano, Mauá registrou 87 casos de dengue, um de chikungunya e nenhum de zika.
De acordo com a gestão municipal, diversas atividades de prevenção contra o mosquito são realizadas ao longo do ano. O trabalho inclui visitas em imóveis, pontos estratégicos (ferros-velhos), imóveis especiais (unidades básicas de saúde e escolas) e ADL (Avaliação da Densidade Larvária) para verificar a infestação e bloqueios em regiões de casos suspeitos.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, além das ações, o governo paulista liberou R$ 93 milhões para serem utilizados em iniciativas de controle das doenças e ampliou a vacinação. Todos os 645 municípios foram beneficiados com os recursos, de acordo com a pasta, uma vez que, conforme diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS), o trabalho de campo para combate ao mosquito transmissor de dengue compete diretamente a eles, que contam com o apoio do Estado.
Casos de dengue tiveram alta no país
Durante o lançamento da “Campanha Nacional de combate ao mosquito Aedes Aegypti” pelo Ministério da Saúde, no último dia 20 de outubro, o órgão já havia alertado para o aumento no número de casos de doenças envolvendo o mosquito em todo o país.
De acordo com dados da pasta, até meados de outubro, o crescimento no número de ocorrências foi de 184,6% em comparação com o mesmo período de 2021, passando de 478,5 mil, no ano passado, para 1,3 milhão neste ano. Foram 909 óbitos confirmados em 2022.
Em relação à chikungunya, o MS informou que 168,9 mil casos da doença haviam sido notificados, com taxa de incidência de 79,2 casos por 100 mil habitantes no país. Quando comparado com o mesmo período de 2021, ocorreu um aumento de 86,9% nos casos. Em 2022, foram 76 óbitos confirmados. Quanto aos dados de zika, até meados de setembro de 2022, foram notificados 10,5 mil casos da doença, com taxa de incidência de 4,9 casos por 100 mil habitantes no país. Houve um aumento de 92,6% quando comparado ao mesmo período de 2021. Não houve óbito por zika em 2022.
Já no estado de São Paulo, apenas neste ano foram registrados 317,9 mil casos de dengue e 274 óbitos, além de 768 casos de chikungunya e dois de zika, conforme números da secretaria de Saúde.
Sintomas e prevenção
Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são semelhantes. Eles incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. A orientação do Ministério da Saúde é para que a população procure a unidade ou serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sintomas.
A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Evitar água parada, esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água são algumas iniciativas básicas para evitar a proliferação do vetor. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos.
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