Editorial - Adeus, Tremendão

Por Portal Opinião Pública 23/11/2022 - 12:50 hs
Foto: Reprodução / Instagram @erasmocarlosbr

Em meio à euforia pelo início da Copa do Mundo, o Brasil está mais uma vez de luto. Morreu nesta terça-feira (22), aos 81 anos, o cantor Erasmo Carlos, mais um dos ícones da cultura nacional.

Figura extremamente simpática, o Tremendão era carioca da Barra da Tijuca e alcançou o sucesso ainda na década de 1960, mais notoriamente fazendo parte da Jovem Guarda, movimento cultural liderado por nomes como o próprio Erasmo, Roberto Carlos (seu maior parceiro musical), Wanderleia, Ronnie Von e outros, e que, inspirado no rock ‘n’ roll popularizado no exterior por Elvis Presley, tornou-se febre no país.

Com uma trajetória sólida na música popular do Brasil, Erasmo lançou cerca de 30 álbuns ao longo de sua carreira e compôs músicas que até hoje são sucesso, muitas delas em parceria com Roberto, como “Além do Horizonte”, “Quero Que Tudo Vá Pro Inferno”, “É Preciso Saber Viver” e “Minha Fama de Mau”, esta última canção que também batiza sua biografia e um filme baseado em sua trajetória, protagonizado pelo ator Chay Suede. Ele também fez pontas no cinema e sempre foi uma figura muito querida e bastante carismática.

Certamente, Erasmo Carlos é mais um artista que deixa uma importante colaboração para a cultura nacional e um legado que precisa ser ressaltado e preservado. E o Tremendão também é mais uma triste perda neste 2022, que tem sido tão trágico nesta área.