Guinness Book reconhece cão português como o mais velho da história
Há cerca de um mês, o Guinness Book – Livro dos Recordes –
havia publicado, em sua conta oficial no Instagram, uma publicação em que
reconhecia um cachorro da raça chihuahua chamado Spike como o mais velho do
mundo, com 23 anos e 43 dias. O animal, que vive no estado de Ohio, nos Estados
Unidos, entretanto, acabou de perder o posto. De acordo com o livro, o novo
recorde pertence a um cão chamado Bobi, que vive em Portugal.
Segundo o Guinness Book, Bobi, que é da raça Rafeiro do
Alentejo, completou 30 anos e 266 dias no dia 1º de fevereiro, quando foi
reconhecido não apenas como o cão mais velho vivo, mas também como o cachorro
mais velho da história. O animal vive na vila de Coqueiros, na cidade de
Leiria, em Portugal, em uma propriedade agrícola, e superou o recorde de Bluey,
um pastor australiano que viveu 29 anos e cinco meses e que morreu em novembro
de 1939, de acordo com o Guinness.
Conforme a publicação do Livro dos Recordes, Bobi foi
registrado no Serviço Médico - Veterinário do Município de Leiria em maio de
1992. Além disso, sua idade atual foi confirmada após checagem em um serviço de
banco de dados do governo português administrado pelo Sindicato Nacional dos
Médicos Veterinários do país.
De acordo com o tutor de Bobi, Leonel Costa - que tinha oito
anos quando o cãozinho nasceu - seu pai era um caçador e por esse motivo sempre
teve muitos cães. Entretanto, a permanência de Bobi na família acabou sendo um
golpe de sorte. Segundo lembra Leonel, por ter muitos animais na propriedade,
geralmente seu pai não ficava com os filhotes recém-nascidos.
“Infelizmente, naquela época era considerado normal pelos
mais velhos que não poderiam ter mais animais em casa (...) enterrar os animais
em um buraco para que não sobrevivessem”, disse o português, confirmando que
isso aconteceu com os três irmãos de Bobi. Entretanto, o pequeno filhote acabou
sendo deixado para trás, após não ser visto em meio a uma pilha de madeiras.
Leonel contou ainda que essa prática não era aplicada a
animais que já tivessem aberto seus olhos, cerca de duas semanas após seu
nascimento. Por isso, ele e seus irmãos não contaram aos pais que Bobi havia
sido deixado para trás, ao descobrirem o filhote. Somente depois que o cãozinho
abriu os olhos que ele foi apresentado e adotado pela família.
O tutor do cão mais velho do mundo também acredita que o
motivo para que ele tenha vivido tanto é o ambiente “calmo e de paz” onde ele
vive, “longe das cidades”. Ele também descreve o animal como “calmo e sociável”
e afirma que Bobi sempre se deu bem com os outros bichinhos que vivem na
propriedade.
Além disso, Leonel pontuou que Bobi sempre teve uma vida sem
problemas médicos, a não ser por um episódio em 2018, quando ele precisou ser
levado às pressas a um veterinário ao desmaiar apresentando um quadro de
dificuldade para respirar. O pet também se alimenta com os mesmos alimentos
ingeridos pelos donos. Entretanto, a comida oferecida a ele não possui os
mesmos temperos. Ainda segundo seu tutor, Bobi ingere cerca de um litro de água
por dia.
De acordo com o Guinness Book, os cães da raça Rafeiro do
Alentejo vivem, em média, entre 12 e 14 anos.
Professor Fernando da Informática - Desafios da inteligência artificial no âmbito social e profissional
Daniel Alcarria - Nossa Mauá ontem e hoje
Editorial Revista SUCESSO - Editorial Revista SUCESSO - Edição 109
Dra. Paula Franco Freire Biason - Médica Veterinária - Ansiedade canina
Dra. Carolina Tavares de Sá - O advento da tecnologia e a utilização das ferramentas de inteligência artificial pelo Poder J...