Entenda o cenário econômico do futuro presidente eleito

Por Prof. Gilson Fontes 07/11/2018 - 11:02 hs

Tema que, infelizmente, não foi devidamente apresentado em propostas e propagandas, em noticiários, nos debates ou nos planos de governo dos presidenciáveis durante o período eleitoral, a retomada do crescimento da economia brasileira precisa voltar a ser uma pauta discutida no País daqui em diante. Atualmente, os indicadores de juros básicos e a inflação encontram-se controlados. Contudo, o produto interno bruto (PIB), as contas públicas e a taxa de desemprego ainda não possuem perspectivas de melhoria significativas ou estruturais. 

Nos trabalhos que realizo, procuro buscar referências que possam agregar o conhecimento, a cultura e elevar alguns padrões de valores pessoais e profissionais. Há cerca de dois anos, por exemplo, os Estados Unidos da América viveram seu período de eleições presidenciais em uma disputa acirrada entre Democratas e Republicanos. Naquele momento, os cidadãos americanos procuravam um presidente que resgatasse a união nacional para restauração do país, que enfrentava desafios e dificuldades. E isso é o que vemos no Brasil hoje. 

Não vou expor convicções políticas ou partidárias, mas quero compartilhar de alguns pontos, mesmo que agressivos e nacionalistas, que entendo ser melhores para os cidadãos do nosso país, através de referências de uma grande nação. 

Ordem e Progresso – ainda não caminham juntos em nosso país. Entendo que neste momento, o melhor é ter ordem, em todos os sentidos e aspectos e, por consequência, o progresso começa aparecer; 

Comando de uma nação – é servir a população através de lealdade; 

Realizar o que dever ser feito – enfrentando os desafios e as dificuldades que irão ocorrer; 

Ser uma referência no continente – desde que nossos próprios interesses venham em primeiro lugar, com melhorias de infraestrutura, nos trabalhos nas fronteiras, com mais indústrias, comércios e serviços e utilizando de forma inteligente nossas riquezas naturais; 

Desemprego x Trabalho – criação de postos de trabalhos, ao invés de criar seguro-desemprego e subsídios para as famílias sem renda. 

Abaixo, veja alguns detalhes do cenário atual da economia. 

O que - Contas públicas – despesas maiores que as receitas;

Como estão - Déficit acima de R$ 160 bilhões; 

O que - Dívida pública – dívida bruta do setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais);

Como está – Superior a R$ 5,8 trilhões, ou seja, 77,2% do PIB. Em países emergentes (50% do PIB); 

O que - Produto Interno Bruto (PIB) – ritmo da economia,

Como está - Cresceu menos de 1% até o terceiro trimestre, sendo considerado extremamente lento; 

O que - Desemprego – taxa de desocupação;

Como está - Em termos absolutos, existem por volta de 13 milhões de brasileiros desempregados, equivalente a 12,5% da população. Historicamente, este nível deveria ser de 6%; 

O que - Taxa básica de juros da economia – taxa Selic;

Como está - 6,5% ao ano, apesar da redução e manutenção nos últimos meses, seguem elevados; 

O que - Inflação – alta generalizada de preços.

Como está - Em torno de 4,5%, dentro do regime de metas. 

Fontes: Ministério da Fazenda e Banco Central do Brasil