A advogada Wanessa Bomfim comentou os resultados das eleições municipais do último domingo (15) em Mauá. Líder do movimento “Não É Favor, É Direito”, iniciativa do Instituto Wida, ela destacou a não eleição de nenhuma mulher na Câmara Municipal e alertou os eleitores sobre o que eles precisam decidir em relação ao segundo turno da corrida pelo Paço Municipal.

Em suas redes sociais, Wanessa tem questionado os eleitores mauaenses sobre o que eles desejam para a cidade e se o voto do dia 29 de novembro será dado ao partido ou a pessoa que representará o município no Poder Executivo. E para a advogada, a avaliação não pode ser feita levando em conta apenas o partido que o candidato representa, mas também seu trabalho e comportamento político.

“Não podemos olhar somente o partido, precisamos analisar também a índole das pessoas, porque cada um responde por si. Está na hora de conscientizarmos quem irá nos representar em Mauá, independente de partido ou bandeira”, disse Wanessa que ilustrou sua fala com outro exemplo.

“Quando a seleção brasileira vai jogar, todas as torcidas se unem para que o Brasil vença. Então, chegou a hora da cidade se unir para que Mauá vença e não um partido ou só uma pessoa”, ressaltou.

Outros dois pontos abordados pela advogada. O primeiro foi a não eleição de mulheres para a Câmara Municipal, pelo segundo pleito consecutivo. “Estou fazendo um trabalho com as mulheres na cidade já há algum tempo e não podemos deixar (essa situação) do jeito que está”, destacou a advogada.

Já a segunda foi sobre a importância de não se votar nulo. “Fizemos um vídeo com o William Borghetti, para o movimento ‘Não É Favor, É Direito’ onde ele explica a importância de não se votar nulo”. (veja o vídeo no link https://www.youtube.com/watch?v=hBWEooE5Tuw).

De acordo com Wanessa Bomfim, ainda é necessária uma conscientização maior do eleitorado nestas duas frentes.