Dietas são regimes alimentares ou conjuntos de hábitos alimentares de um indivíduo. Na maioria das vezes, esse termo se refere à seleção de comida por razões religiosas, estéticas, médicas e até culturais. Mas em um mundo onde o desembrulhar prevalece sobre o descascar, dietas milagrosas são usadas para perder aqueles quilos que insistem em se acumular. 

Algumas dietas, anteriormente usadas especificamente para alguns pacientes, hoje são moda. Um exemplo é a dieta Dash, que foi criada para pacientes previamente hipertensos. O interessante é que ela não diminui apenas a ingestão de sódio, mas também de gordura saturadas e colesterol que contribuem para doenças cardiovasculares. Nesta dieta, carnes vermelhas, alimentos industrializados, embutidos, doces e álcool devem ser evitados, enquanto o consumo de frutas, verduras, legumes, peixes, aves e leite é incentivado. 

Outras dietas, como a “paleolitica”, por exemplo, também ganharam popularidade. Nela, a pessoa se alimenta como nossos ancestrais, consumindo apenas carne vermelha, sementes, castanhas e carboidratos. Apesar disso, não me parece muito interessante realizar uma dieta que reproduz uma época em que a expectativa de vida era metade da atual e suas restrições tornam quase impossível o convívio social. 

A dieta do mediterrâneo é outra forma de alimentação bastante interessante, pois além peixes e frutos do mar, ela inclui em seu cardápio vinho, que em moderação, pode trazer benefícios a saúde. Em moderação! 

Dietas “Low-Carb” também fazem parte das modalidades que hoje estão na moda. Nela, a perda de peso é rápida devido ao consumo limitado de carboidratos. Essa mesma limitação ainda auxilia o paciente com doenças crônicas como diabetes, pressão alta, e síndrome plurimetabólica.  A desvantagem deste tipo de dieta, contudo, é que a restrição de carboidratos pode causar déficit cognitivo, além de em determinado momento deixar o metabolismo mais lento. 

Já a dieta cetogênica é bem restritiva, uma vez que ela provoca uma diminuição do peso pela quebra da gordura pelo fígado, para gerar energia. O problema é se adaptar a restrição e exigir muita disciplina. Muito pacientes reclamam que, neste tipo de dieta, aumentam os casos de cefaleia e alteração do humor. 

A dieta baseada no tipo sanguíneo, por sua vez, ainda carece de maiores estudos para comprovar se existe ou não algum tipo de benefício. 

Como sempre indico, o importante é a moderação. A prática de exercícios físicos e uma boa alimentação são os segredos da longevidade. Nossos hábitos até os 40 anos serão determinantes para sabermos como iremos envelhecer. 

Na dúvida, antes de iniciar uma dieta, procure um médico ou nutricionista. Ele poderá te auxiliar numa nova vida sem dor ou sofrimento. 

Um abraço!