Previsão da Economia para 2019 e Modalidades de Investimentos

Por Prof. Gilson Fontes 25/03/2019 - 17:19 hs

Infelizmente, ou felizmente, as previsões sobre meteorologia estão mais assertivas, ultimamente, do que as previsões sobre economia para 2019 no Brasil. Até porque, ao acompanharmos e monitorarmos as diversas variáveis da economia, invariavelmente, podemos cometer erros nas previsões de cenários que dependem de informações disponíveis. 

Mas um fato importante já pode ser notado: o índice de confiança da população está crescente, mesmo com a recessão vista, principalmente, em 2015 e 2016. 

No ano passado, por exemplo, a previsão de crescimento da economia estava em torno de 3%, mas no fim das contas, ela deve ficar entre 1% e 1,5%.  Esta diferença ocorre pelos possíveis erros da previsão, gerados por fatores como as reformas fiscais, cenário eleitoral incerto e demora na retomada da construção civil. 

Para 2019, o melhor mesmo é ainda não apontar previsões, uma vez que várias questões ainda precisam ser definidas e que estamos no início de um novo processo. Porém, apresento algumas expectativas em torno de pontos importantes que precisam ser observados. 

- Taxa de juros (Selic) – estável em 6,5%;

- Crescimento econômico – na ordem de 2,5% a 3%;

- Inflação controlada – em torno de 4,5%;

- Taxa de câmbio – média de R$ 3,70;

- Reformas: Previdenciária e Fiscal. 

Ficar atento ao noticiário é sempre importante, pois somente assim é possível entender o panorama econômico de uma cidade, um Estado ou do País. 

Investimentos em Renda Fixa ou Variável – Entendimento e Dicas 

Falar em investimentos hoje em dia virou tendência. Buscando ter um retorno financeiro para obter uma renda extra mensal ou para garantir sua aposentadoria, por exemplo, muitas pessoas têm se interessado e procurado aprender cada vez mais sobre esse tema. E para ajudar a fomentar ainda mais esse interesse, apresento aqui duas das principais modalidades de aplicação, que podem ser úteis tanto para os investidores de perfil mais conservador como para aqueles que querem aplicar de forma agressiva: os investimentos de renda fixa e os de renda variável. 

Indicada a quem prefere não arriscar seu dinheiro, os investimentos de renda fixa dão a oportunidade para que o próprio investidor defina, no momento da aplicação, qual será sua remuneração. Nessa modalidade, o recebimento de juros é mensal e por esse motivo é possível negociar as taxas de administração cobradas pelos bancos. 

Quanto às formas de investimento, a mais popular e tradicional é a boa e velha caderneta de poupança. Contudo, existem outras mais interessantes como o CDB (Certificado de Depósito Bancário), Fundos de Renda Fixa, Títulos Públicos e Planos de Previdência. 

Já as aplicações de renda variável são mais comumente procuradas por investidores agressivos. Nela, não há como conhecer previamente sua rentabilidade, porque como o próprio nome já diz, os investimentos realizados poderão sofrer variações por conta de diversos eventos, como altas ou quedas de ações da empresa que as emitiu, o momento da economia, o momento do próprio mercado financeiro, etc. Além disso, os ganhos de remuneração são previstos apenas para o longo prazo. 

Entretanto, por esse tipo de investimento trazer mais riscos, eles também proporcionam maior rentabilidade. 

Antes de começar a investir, no entanto, é essencial conhecer o seu perfil e traçar seus planos e metas, além é claro, de buscar informações sobre a economia para evitar que erros sejam cometidos.