O que é fato? Gastos públicos elevados, aumento na expectativa de vida, investimentos em queda e a economia estagnada. O Brasil, como um país em desenvolvimento, tem uma “enorme” dependência de investimentos efetuados pelo governo. Mas infelizmente, a desconfiança faz com que as empresas privadas (nacionais ou estrangeiras) não consolidem seus investimentos em períodos de longos prazos, resultando na diminuição da arrecadação, aumento da dívida pública e a economia em queda. 

Abaixo, você pode ver como alguns segmentos serão impactados com a iminente aprovação da reforma da previdência. 

Na economia 

- Redução e corte de gastos nas contas e nos programas de aposentadoria e benefício, terão impacto negativo. Com a redução da economia (queda no consumo), porém, haveria disponibilidade e compensação de investimento pelo governo; 

- Redução da dívida pública, com a aprovação da reforma, acarretará queda nas taxas de juros, retomada de investimento, aumento da atividade econômica e geração de empregos; 

- Aumento do nível de poupança. Como muitos trabalhadores irão aposentar mais tarde, terão que conciliar sua renda entre o consumo e a poupança, para assegurar-se de uma necessidade futura. 

Para os trabalhadores e colaboradores 

- Restrição ao acesso a aposentadoria e benefícios, fazendo com que as pessoas contribuam por mais tempo e até mais tarde; 

- Aumento da desigualdade social nas camadas mais pobres, que terão um prazo maior para obter os benefícios; 

- Com o aumento do tempo para aposentadoria e benefícios, trabalhadores poderão continuar a contribuir para a geração de riquezas (produtividade). Existe grande parte que possuem escolaridade e qualificação profissional. 

No governo 

 - Diminuição nas diferenças entre a arrecadação e os gastos com aposentadorias e benefícios, sendo as principais causas do aumento do déficit público; 

- Com a redução dos gastos, aumenta as possibilidades de investimentos na economia pelo governo. 

A reforma da previdência é uma realidade e as propostas para o sistema de aposentadoria e benefícios ficam mais exigentes, tornando as condições de serem obtidas mais difíceis. Por mais que o governo tenha que alocar seus recursos para áreas de educação, saúde e renda e não consiga pelas diferenças entre receitas e gastos na área previdenciária, a decisão foi somente no aspecto de gastos. Ou seja, para diminuir o rombo, aumenta o tempo para este desembolso, afetando diretamente e restritamente os trabalhadores.