O ataque a uma escola na zona leste de São Paulo, promovido por um adolescente de 16 anos e que fatalmente vitimou uma jovem de 17 anos, além de ferir outros dois, volta a trazer um debate sobre o que é preciso ser feito para melhorar a segurança nas unidades de ensino e também sobre o quão importante é fazer um acompanhamento psicológico de crianças e adolescentes em idade escolar.

No caso mais recente, ocorrido nesta segunda-feira (24), o autor do crime utilizou uma arma que encontrou na casa de seu pai para realizar o ataque. No momento, a polícia tem feito investigações para entender a motivação para o crime e também para entender se houve incentivo ou participação de terceiros.

O que é preciso ser feito é buscar formas de prevenção a esse tipo de situação, que infelizmente tem se tornado cada vez mais comum. Só em São Paulo, esse é o segundo caso semelhante em menos de um ano. Buscar meios e tornar as instituições de ensino locais mais protegidas precisa estar no topo das pautas de políticas públicas para educação, bem como é necessário tornar mais comum o acompanhamento de jovens que passem por algum tipo de problema. São atos que podem evitar que novas tragédias aconteçam.

Além disso, cabe aos pais e responsáveis acompanhar a rotina de seus filhos, sabendo o que fazem, com quem conversam, como se relacionam com amigos, professores e, principalmente, desconhecidos, e ainda buscar orientá-los melhor sobre qualquer dúvida ou problema que possuam. Só assim será possível evitar que essas tragédias se tornem comuns.