No
Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2023 e 2025 são
previstos mais de 32 mil novos casos de câncer do pulmão, a cada ano. Esse tipo
de câncer é um dos mais agressivos e pode ser evitado, já que 90% dos casos
estão ligados ao tabaco.
De acordo com o pneumologista Valter Eduardo
Kusnir, do hospital Santa Casa de Mauá, em estágios iniciais, as chances de
cura passam de 50% e por essa razão o diagnóstico precoce e a conscientização
sobre os perigos da doença são de extrema importância. “A exposição ao tabaco
também é altamente prejudicial. O cigarro é de longe o maior fator de risco
para o desenvolvimento da doença”, explica o médico.
Outro fator que pode aumentar os índices da
doença, principalmente entre os jovens que são os maiores consumidores, são os
Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) – cigarros eletrônicos,
vaporizadores e cigarro de tabaco aquecido. “É trocar um cigarro pelo outro, já
que esses dispositivos também causam dependência à nicotina e não reduzem os
danos causados ao organismo. Não é uma opção de tratamento para parar de
fumar”, orienta Kusnir.
Vale destacar que esses dispositivos também levam
a outras doenças pulmonares, queimaduras, aumentam o risco de acidente vascular
cerebral (AVC), dermatite e disfunção erétil nos homens.
Entre outras doenças que também podem causar o
câncer de pulmão estão as infecções pulmonares, a doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC), a fibrose pulmonar, a hereditariedade, a poluição e a exposição
à produtos químicos e à radiação.
A tosse crônica e persistente, acompanhada ou não
de sangue, dor no peito e nas costas, perda de peso, cansaço e muita falta de
ar são alguns sintomas que indicam o câncer de pulmão. Um check-up periódico é
recomendado, principalmente aos fumantes, já que muitas vezes os sintomas podem
ser associados a outras doenças ou apenas quando o quadro já está instalado. O
diagnóstico é feito por meio de exames de imagem como raio-x, tomografia de
tórax e Pet-Scan, com confirmação por biópsia, além de um mapeamento para
avaliar se há metástase.
Nos casos iniciais, sem metástase, a cirurgia é
recomendada, porém nos casos mais avançados há a associação de quimioterapia e
radioterapia. A imunoterapia tem sido de grande ajuda para a melhoria dos
resultados porque retira a camuflagem que as células cancerosas usam,
aumentando a eficácia do tratamento. “A melhor forma de prevenir a doença é não
fumar e não se expor ao tabagismo passivo”, orienta o pneumologista Valter
Eduardo Kusnir.
O Hospital Santa Casa de Mauá está localizado na
Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.
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