A incontinência urinária é um
problema persistente, muitas vezes incômodo e constrangedor, que afeta a
qualidade de vida dos pacientes. De acordo com a Sociedade Brasileira de
Urologia (SBU), essa condição atinge 45% das mulheres acima de 40 anos de idade,
mas segundo o urologista Karlo Danilson de Moraes Sousa, da Santa Casa de Mauá,
ela também pode ser comum nas mulheres mais jovens, nos homens e até em
crianças.
“Além do envelhecimento, existem
várias causas para a incontinência urinária. Essa condição impacta não apenas a
saúde física, mas também a vida social, profissional e a autoestima dos
pacientes”, explica o médico Karlo Danilson.
Entre as principais causas estão
a gestação, parto, tumores na região pélvica, obesidade, diabetes, tabagismo,
tosse crônica, exercícios físicos de alto impacto e até questões hereditárias.
Com o avanço da idade, a menopausa pode intensificar os sintomas devido à
redução do estrogênio, resultando em perda de massa muscular e menor controle
da bexiga.
“É importante ressaltar que o
número de mulheres jovens com quadros de incontinência urinária aumentou, já
que atualmente elas fazem mais atividades físicas intensas e de alto impacto, e
a rotina de trabalho prolongada sem pausas adequadas para urinar. O ideal é
esvaziar a bexiga a cada três horas”, alerta o urologista.
A incontinência urinária pode
ser: de esforço – acontece quando a pessoa não tem força muscular pélvica
suficiente para reter a urina, podendo ocorrer em atividades como tossir,
espirrar, rir e exercícios físicos; de urgência – a mais grave, quando há
vontade de urinar e a pessoa não consegue controlar até chegar ao banheiro e a
mista – que associa os dois tipos e é mais comum em idosos e diabéticos.
O diagnóstico é feito por meio da
avaliação clínica do paciente, exame físico, exames complementares - que
detectam a infecção urinária, e estudo urodinâmico. O tratamento varia de
acordo com o tipo da incontinência urinária, podendo incluir: fisioterapia e
exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico, uso de medicamentos
específicos, terapia trimodal - combinação de tratamentos clínicos e
fisioterapêuticos, cirurgia, em casos mais graves.
Algumas mudanças de hábitos
também podem ser necessárias. “Opte por uma dieta balanceada; não deixe a
bexiga cheia por muito tempo; evite a ingestão de líquidos durante a noite e
bebidas alcoólicas; esvazie a bexiga antes de sair para algum local; evite o
sedentarismo e controle o ganho de peso na gestação. Fazer exercícios
fisioterápicos para o assoalho pélvico também ajudará a proporcionar mais
qualidade de vida e tranquilidade aos pacientes”, recomenda o urologista Karlo
Danilson de Moraes Sousa.
O Hospital Santa Casa de Mauá
está localizado na Avenida Dom José Gaspar, 1.374 - Vila Assis - Mauá - fone
(11) 2198-8300. https://santacasamaua.org.br/
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