Câmara de Mauá aprova projetos de lei do Executivo que visam desafogar situação financeira da cidade
Os vereadores da Câmara Municipal de Mauá aprovaram, nesta
terça-feira (25), três projetos de lei complementares enviados pelo prefeito
Marcelo Oliveira (PT). As matérias, validadas de forma unânime pelos
parlamentares, visam desafogar a situação financeira do município.
Os documentos haviam sido enviados para a Casa de Leis no
último dia 18 de março e passaram por uma análise dos vereadores ao longo da semana.
No primeiro, o PL 03/2025, a administração municipal projeta novas maneiras de
negociação das dívidas junto a credores, como a “quitação de débitos parcelados
ou débitos inscritos em dívida ativa do município, inclusive em transação
resolutiva de litígio”; a “compra de imóveis públicos de propriedade do
município disponibilizados para venda”; ou o “pagamento de outorga de
delegações de serviços públicos e demais espécies de concessão negocial
promovidas pela municipalidade”.
Na proposta 04/2025, a gestão mauaense visa o “aprimoramento
da funcionalidade da Câmara de Conciliação Tributária, de acordo com os
resultados obtidos na primeira conciliação realizada em 2024”.
Já a matéria 05/2025, propõe a alteração de alguns
dispositivos da Lei Complementar 21/2014. Um deles seria a possibilidade de
averbação da Certidão de Dívida Ativa, ferramenta utilizada pelo Poder Público
para buscar créditos tributários, focando a busca em contribuintes que possuam
grandes débitos com a municipalidade.
As três propostas serão votadas novamente na sessão ordinária da Câmara Municipal na próxima terça-feira (1º de abril). A tendência é de que as matérias sejam novamente aprovadas pelos parlamentares, seguindo posteriormente para sanção do Executivo mauaense.
Pagamento de precatórios é debatido por prefeitos
Nesta segunda-feira (24), Oliveira participou de uma reunião
do CDRMSP (Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo),
ao lado do prefeito da capital e dos chefes dos Executivos das outras 38
cidades que compõem a região metropolitana do estado, justamente para debater o
pagamento de precatórios pelas prefeituras. De acordo com o petista, a sua
administração dispõe, atualmente, 5,58% de sua receita líquida ao pagamento de
precatórios, o que representa cerca de R$ 70 milhões anuais. O prefeito de Mauá
ainda ressaltou que a dívida aumentou significativamente durante a gestão de
seu antecessor, o ex-prefeito e atual deputado estadual, Atila Jacomussi (União
Brasil), passando de R$ 200 milhões para R$ 380 milhões entre 2017 e 2020,
devido a um “calote nos precatórios e no pagamento de fornecedores”.
Oliveira destacou ainda que, em busca de uma solução para o
tema, os prefeitos da região estariam planejando uma visita à Brasília para
discutir com deputados a possível criação de um teto para o pagamento de
precatórios nos municípios brasileiros. O objetivo é evitar o comprometimento
excessivo do orçamento municipal e garantir equilíbrio financeiro para as
prefeituras.
"Precisamos encontrar um equilíbrio. O pagamento de
precatórios não pode inviabilizar a prestação de serviços essenciais à
população. Nossa intenção é dialogar com o governo federal e o Congresso
Nacional para que possamos estabelecer um teto que permita um planejamento mais
eficiente das contas públicas", afirmou o prefeito Marcelo Oliveira na
oportunidade.
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