fico tamborilando no teclado,
procurando por palavras vazias que possam preencher alguma coisa. enquanto
isso, um sentimento de melancolia parece ocupar espaços que nunca foram usados
dentro de mim — como prateleiras esquecidas, esperando por algo que nunca veio.
não sei de onde vem. nem como. é
só uma sensação. como se o coração começasse, de repente, a formigar. devagar.
e fosse se espalhando, silenciosamente, por todo o meu corpo.
o sono invade as minhas veias como se nascesse das minhas células.
seria um mecanismo de defesa? talvez. talvez seja só a forma que minha mente encontrou de me dizer: dorme. descansa. desliga do mundo por um tempo.
esquece essa dor que não dói. esse vazio. essa tristeza sem lágrimas.
mas não se define o que não se
explica. e eu não consigo escrever o suficiente pra te dizer — e nem pra dizer
a mim mesmo — o que acontece. será que acontece alguma coisa? nem sei de onde
isso vem. nem pra onde vai. e o que me sobra?
levanto a cabeça e sorrio. não por felicidade, mas por vontade de mudar.
de olhar as coisas de cima e não por baixo, como um cachorro triste pedindo
atenção. na janela, o sol voltou a brilhar entre as nuvens. tirei a blusa que
aquecia meu corpo, enquanto minha alma permanece fria.
e é isso. é hora de sorrir pro
sol e tentar aquecer, aos poucos, o corpo, a alma e esse sorriso trêmulo. o dia
pode não ter começado bem. mas eu ainda posso escolher terminá-lo da melhor
maneira que eu puder. a fé sempre encontra um jeito. e eu também. boa semana.
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