Mauá se aproxima da cobertura vacinal total contra o sarampo
A Prefeitura de Mauá informou, na tarde desta terça-feira
(22), que a cidade está próxima de atingir 100% de cobertura vacinal do
público-alvo com a primeira dose da vacina contra o sarampo. Segundo a OMS
(Organização Mundial da Saúde) e as recomendações do Ministério da Saúde, o
ideal é que todos os municípios atinjam pelo menos 95% de cobertura do
imunizante para conter a disseminação da doença. Mauá não registra casos de sarampo
desde 2020.
Conforme propõe o PNI (Plano Nacional de Imunização), o
esquema vacinal contra o sarampo é composto por duas doses: a primeira,
aplicada aos 12 meses de idade com a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e
rubéola) e a segunda, aos 15 meses, com a tetraviral (que também protege contra
a varicela). Para quem não foi vacinado na infância, a recomendação é de duas
doses até os 29 anos e uma dose entre 30 e 59 anos. A vacina é reconhecida pela
OMS e tida como muito eficaz, por oferecer de 93% a 95% de proteção com apenas
uma dose. Com duas doses, garante-se imunidade coletiva duradoura. Atualmente,
Mauá registra 99,85% de cobertura na primeira aplicação e 85,69% na segunda.
O sarampo, uma das doenças mais contagiosas entre seres
humanos, voltou a preocupar devido ao aumento de casos nas Américas em 2025 –
foram mais de 7 mil registrados apenas no primeiro semestre. O último surto da
doença no Grande ABC ocorreu entre 2019 e 2020. Em Mauá, foram registrados 306
casos em 2019 e 14 em 2020, ano do último diagnóstico da doença. Não houve
óbitos no município nesse período.
Altamente transmissível, o sarampo pode provocar
complicações sérias como pneumonia, meningite, cegueira e até levar à morte e
até os anos 1980, era a terceira principal causa de mortalidade infantil no
mundo. “O maior desafio no pós-pandemia é enfrentar a desinformação. Vamos
manter as ações, com equipes em campo, mobilização de famílias e diálogo para
combater a queda na adesão às vacinas e proteger a população”, afirmou a secretária
de Saúde de Mauá, Eliene de Paula Pinto.
Os sintomas costumam surgir entre 10 e 14 dias após o
contato com o vírus e incluem febre alta, tosse seca, coriza, conjuntivite,
manchas brancas na boca (manchas de Koplik) e exantema (manchas vermelhas que começam
no rosto e se espalham pelo corpo).
As complicações mais graves afetam especialmente crianças
menores de 5 anos, gestantes e pessoas com baixa imunidade. Entre elas estão
pneumonia (principal causa de morte por sarampo), otite, diarreia, desidratação,
encefalite (que pode provocar sequelas neurológicas), cegueira e desnutrição.




Professor Fernando da Informática - Desafios da inteligência artificial no âmbito social e profissional
Daniel Alcarria - Nossa Mauá ontem e hoje
Editorial Revista SUCESSO - Editorial Revista SUCESSO - Edição 109
Dra. Paula Franco Freire Biason - Médica Veterinária - Ansiedade canina
Dra. Carolina Tavares de Sá - O advento da tecnologia e a utilização das ferramentas de inteligência artificial pelo Poder J...