Vigilância em Saúde de Mauá fiscaliza estabelecimentos que vendem bebidas
Operação foi
desencadeada ainda na madrugada deste domingo, após a notificação de casos de
possível intoxicação por ingestão de bebida alcoólica
A Vigilância Sanitária da Prefeitura de Mauá iniciou, na madrugada do último domingo (5), uma ampla fiscalização em bares e pontos de venda de bebida alcoólica no município. A operação, realizada em conjunto com a Vigilância Estadual e a Polícia Civil, foi motivada pela notificação de casos suspeitos de intoxicação por metanol (álcool industrial altamente tóxico). A ação segue os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
De acordo com balanço divulgado pelo Governo Estadual no
final da tarde desta terça-feira (7), Mauá possui cinco casos suspeitos de
intoxicação por metanol (leia mais abaixo). No momento, os pacientes apresentam
condição estável e estão sendo monitorados, enquanto exames estão sendo
realizados para confirmar a presença da substância no organismo. A Prefeitura
aguarda o resultado da análise das amostras ao Instituto Adolfo Lutz.
Durante a operação, foram recolhidas garrafas, em sua maior
parte de whisky, de uma adega para análise. Segundo a vigilância mauaense, como
o proprietário apresentou nota dos produtos e se comprometeu a não vender mais
produtos do mesmo lote, o estabelecimento não foi fechado.
Em outro local vistoriado, o responsável pelo comércio não apresentou a documentação correta e nem as notas dos produtos, por isso foi interditado de maneira cautelar.
Alerta e medidas preventivas reforçadas
Apesar dos casos suspeitos recentes, a Prefeitura de Mauá,
por meio da Secretaria Municipal de Saúde, já havia emitido um alerta urgente
para todas as unidades de saúde (públicas e privadas) no município. O comunicado,
datado do dia 30 de setembro, seguiu o alerta da Vigilância Epidemiológica do
Estado de São Paulo devido aos recentes casos graves de intoxicação por metanol
registrados no estado.
As UBSs (Unidades Básicas de Saúde), UPAs (Unidades de
Pronto Atendimento) e hospitais foram orientados a intensificar a vigilância
clínica, adotar protocolos de notificação compulsória imediata e alertar os
pacientes sobre os graves riscos de consumir bebidas alcoólicas de procedência
desconhecida.
A secretária municipal de Saúde, Eliene de Paula Pinto,
reforçou a urgência da situação. “É fundamental que todos os profissionais de
saúde estejam atentos aos sinais de intoxicação por metanol e atuem com
agilidade, seguindo os protocolos definidos. Pedimos à população que evite
consumir bebidas de origem duvidosa e denuncie situações suspeitas. A vida das
pessoas está em risco”.
O metanol pode provocar efeitos severos como náuseas,
vômitos, dor abdominal, visão turva, dificuldade respiratória, convulsões e, em
casos mais críticos, cegueira, coma e até óbito. O governo estadual enfatizou,
em nota técnica de 29 de setembro, que a rápida identificação dos sintomas e a
notificação imediata são cruciais para conter possíveis surtos e salvar vidas.




Professor Fernando da Informática - Desafios da inteligência artificial no âmbito social e profissional
Daniel Alcarria - Nossa Mauá ontem e hoje
Editorial Revista SUCESSO - Editorial Revista SUCESSO - Edição 109
Dra. Paula Franco Freire Biason - Médica Veterinária - Ansiedade canina
Dra. Carolina Tavares de Sá - O advento da tecnologia e a utilização das ferramentas de inteligência artificial pelo Poder J...