Segundo o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2010, Mauá era a 49ª maior cidade entre as 5.570 que compõem o território nacional, com pouco mais de 417 mil habitantes. Desde então, a pesquisa não foi mais realizada – deveria ter ocorrido no ano passado, mas foi adiada devido a pandemia – mas estimativas do instituto apontam que o município tenha pouco mais de 477 mil moradores, atualmente. No último sábado (19), o Brasil atingiu a marca de 500 mil mortes por Covid-19. Agora reflitam.

Sim, a pandemia, em pouco mais de um ano em nosso país, já levou a óbito mais pessoas do que a população inteira de nossa cidade. É como se os habitantes do 49º maior município do Brasil fossem dizimados em 16 meses, o que ocorreria somente em casos de tragédias de grandes proporções. Dá pra entender a gravidade do momento que atravessamos?

O Brasil já está, há algum tempo, consolidado como o segundo país em número de mortos pelo coronavírus em todo o mundo, atrás somente dos Estados Unidos. E ainda que a taxa de vacinação esteja acelerando por aqui (mas ainda existem muitos problemas, é bom que se diga), ainda estamos longe do ideal e o país segue registrando uma alta média de óbitos diários. Aliás, isso parece ter sido normalizado, o que contribui para que os números não diminuam. Desta forma, não será surpresa se alcançarmos o topo na lista de mortos nos próximos meses.

Por isso, é necessário seguir respeitando as medidas de distanciamento social, evitando aglomerações, e manter os hábitos de higiene para diminuir as chances de contágio. Estamos em um período caótico e não devemos nos esquecer disso, pois é quando baixamos a guarda que acabamos ficando expostos.

A Covid-19 não é brincadeira. Não é uma “gripezinha”. Ela mata e deixa sequelas, seja em quem sobrevive a ela, seja em quem precisa enterrar um parente ou ente querido. Então, respeite a si próprio, ao próximo e cuide de sua saúde e de quem você ama.