Uma mulher é agredida por seu marido e, algum tempo depois do ocorrido, decide expor a violência sofrida com a divulgação de um vídeo onde a absurda cena é registrada. Você pode estar ligando o fato descrito ao caso do DJ Ivis, denunciado por agressão no fim de semana por sua esposa Pamella Holanda. E sim, você estará certo ao fazer essa associação, já que tal episódio ganhou repercussão nacional. Porém, se pararmos para fazer uma breve reflexão, logo perceberemos algo muito triste: problemas como esse, infelizmente, são apenas a ponta de um imenso iceberg.
Dados recentes de um levantamento feito pelo Datafolha, a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostram que uma a cada quatro mulheres, acima dos 16 anos, afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano e que com a pandemia, as agressões dentro de casa também aumentaram. Ou seja, diariamente, milhares de mulheres passam por situações semelhantes, sendo coagidas ou agredidas, verbal, física ou moralmente por conhecidos ou não.
A diferença é que muitos destes casos não ganham notoriedade, por não envolverem pessoas conhecidas. Mas eles estão aí e podem afetar uma familiar, uma amiga ou uma conhecida. Não podemos fechar os olhos para tanta violência.
Por isso, precisamos seguir estimulando às mulheres a denunciar qualquer agressão que elas sofram, seja física ou moral, no ambiente de casa, do trabalho, na faculdade ou pela internet, para expor o agressor e fazê-lo pagar por seus atos.
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