Imagine um país que, não faz muito tempo, era respeitado internacionalmente por seus pares, mas que hoje é motivo de chacota para muitos. Pois é, esse é o retrato do Brasil, hoje uma piada pronta pelo mundo. E nesta semana, em que acontece a Assembleia-Geral das Nações Unidas em Nova York, tivemos mais uma demonstração de que o Brasil – ou seus representantes – já não é mais tão respeitado graças ao seu comportamento.

Representando o país no evento onde são debatidos temas de grande relevância para o planeta e que reúne as mais importantes lideranças mundiais, o presidente Jair Bolsonaro voltou a ser o centro das atenções de forma negativa. Vangloriou-se por não ter se vacinado contra a Covid-19, mentiu durante o discurso de abertura da Assembleia, que tradicionalmente é feito pelo representante brasileiro e voltou a defender um tratamento que não possui eficácia comprovada contra a doença que matou já quase 600 mil de seus conterrâneos.

E para finalizar, com a cereja do bolo, durante a viagem da comitiva brasileira aos Estados Unidos, dois membros do grupo foram diagnosticados com Covid-19, entre eles o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Parte destes fatos, é claro, geraram consequências. Brasileiros que estavam na cidade protestaram contra a comitiva. Por aqui, a repercussão da participação de Bolsonaro na Assembleia também não foi das melhores. E até o prefeito de Nova York, Bill De Blasio, fez críticas e mandou indiretas ao presidente, demonstrando seu descontentamento com seu comportamento.

E assim o Brasil caminha, sendo visto com cada vez mais desconfiança e menos respeito internacionalmente.