O assunto é
delicado, polêmico e não é frescura. A depressão é um mal que atinge 5% da
população mundial, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Até
2030, será a doença mais comum em todo globo e, entre os adultos, as mulheres
têm duas vezes mais chance de desenvolver a doença do que os homens. Segundo
Leni Rodrigues, psicóloga do hospital Santa Casa de Mauá, a depressão
compreende um distúrbio mental bastante comum e muitas vezes incapacitante.
Trata-se de um
desequilíbrio entre a produção e recepção de neurotransmissores que, quando
estão em pouca quantidade no sistema nervoso central, provocam os sintomas. Nas
mulheres, as causas podem ser diversas e estão associadas com a
hereditariedade, alterações hormonais, estresse, efeitos de medicamentos,
distúrbios da tireoide (hiper e hipotireoidismo) e o pós-parto.
Os principais
sintomas são tristeza, ansiedade, pessimismo, sensação de desamparo, baixa
autoestima, variações de humor, perda de motivação, alterações no apetite,
insônia ou sono em excesso, dificuldades para se concentrar, perda ou ganho de
peso, má digestão e sensação de peso no peito.
“É importante
ressaltar que ter um dos sintomas não significa que exista a depressão. Mas, se
eles persistirem, o ideal é buscar ajuda de um especialista para o diagnóstico
correto e início do tratamento”, orienta a psicóloga.
Nas mulheres mais
jovens, a depressão causa problemas no desempenho escolar e também distúrbios
alimentares. Nas mais maduras, problemas físicos e digestivos e dores de
cabeça.
Muitas causas da
depressão feminina estão ligadas ao estrogênio e à progesterona, que
influenciam o humor, seja com os ciclos menstruais, período pós-parto ou a
menopausa. Parte dos métodos contraceptivos também pode afetar o
desenvolvimento da depressão e, além de seu papel na sociedade como, dupla
jornada - que inclui as tarefas domésticas, filhos e a atividade profissional
que causam cansaço e estresse.
Existem diferentes
tratamentos possíveis para a depressão feminina, que variam de caso para caso.
O ideal é que ele seja multidisciplinar para que os especialistas avaliem
fatores, frequência e intensidade dos sintomas. O período também é variável e
dependerá da evolução do paciente.
“Além do tratamento,
é preciso fazer mudanças na rotina e diminuir as atividades que causam
estresse. Neste momento, a família tem grande importância em colaborar e
auxiliar nas tarefas domésticas, por exemplo”, orienta Leni Rodrigues.
Cadastre seu email e receba nossos informativos e promoções de nossos parceiros.
Grêmio Mauaense estreia com vitória no Campeonato Paulista da Segunda Divisão
Mauá FC estreia com empate fora de casa no Campeonato Paulista da Segunda Divisão
Centro Público de Trabalho e Renda de Mauá registra 205 vagas de emprego
“Qualifica Mauá” tem 94 vagas para cursos profissionalizantes gratuitos nesta semana
Professor Fernando da Informática - Desafios da inteligência artificial no âmbito social e profissional
Daniel Alcarria - Nossa Mauá ontem e hoje
Editorial Revista SUCESSO - Editorial Revista SUCESSO - Edição 109
Dra. Paula Franco Freire Biason - Médica Veterinária - Ansiedade canina
Dra. Carolina Tavares de Sá - O advento da tecnologia e a utilização das ferramentas de inteligência artificial pelo Poder J...